Na música "O tempo não para", o poeta e compositor, Cazuza faz, de certo modo, uma analogia entre o presente e o passado. Para tanto, nesse caso, o futuro não está repetindo o passado, já que o modelo atual de família é caracterizado pela pluralidade e não mais pelo modelo convencional antigo. Dessa forma, o preconceito somado a exclusão dessas famílias impulsionam a falta de representação dessas.
Nesse contexto, a discriminação das famílias na qual a sua composição é representada pela diversidade é um dos principais agravantes desse quadro. Segundo o pensamento marxista, priorizar o bem pessoal em detrimento do coletivo gera inúmeras dificuldades para sociedade, e um exemplo disso é o preconceito. Dessarte, por esse comportamento social, a negligência para com essas famílias perdurarão sobre o Brasil.
Ademais, a exclusão dos indivíduos plurais leva a permanência da problemática. De acordo com o índice de Gini, o Brasil está entre os 10 países mais desiguais do mundo. Sob essa óptica, é explícita a desigualdade que famílias que não seguem o
modelo tradicional sofre, suprimindo os mesmos. Nesse sentido, essa rejeição é um dos motivos que levam o País a permanecer uma Nação desigual.
Depreende-se, portanto, que é necessária a ação de atores sociais de modo a mitigar esse impasse. Sendo assim, é dever do governo juntamente à mídia, promover propagandas que mostrem a pluralidade da família brasileira, e do corpo escolar juntamente à família, promover palestras para crianças que ensinem desde a base a importância de respeitar as diferenças. Feito isso, o Brasil não mais subirá na escala de Gini.