Pierre lévy, filósofo francês, pensador na área de tecnologia e sociedade, afirmou que " toda nova tecnologia tem seus excluídos ", agregando tal pensamento ao hibridismo educacional na prática a perspectiva de acessibilidade desta ferramenta mostrou-se inerente para uma parte da população estudantil no Brasil. Nesse contexto, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada.
O ensino híbrido tem correspondido as expectativas da rede privada, contudo o despreparo da rede pública teve resultados alarmantes, segundo um estudo do UNICEF ( Fundo das Nações Unidas para a infância ) 12% dos estudantes de escolas públicas no país não receberam as tarefas de casa, são cerca de 8 milhões de alunos nessa situação, ademais é importante destacar que a maioria dos afetados são jovens de classe média baixa, que nem sempre tem acesso a aparelhos eletrônicos ou internet. Diante do exposto, surge um gráfico crescente da segregação intelectual, gerando desigualdade.
Outrora, vale salientar os aspectos positivos deste método, como por exemplo, a sala de aula invertida, a qual quebra o conceito de Paulo Freire sobre "educação bancária". Atribuindo-se a tendência supracitada surge o incentivo a participação mais intensa do aluno no âmbito escolar. Diante de tal proposta, os discentes passam a ser, também, detentores de conhecimento, estimando- se uma geração de conduta autodidata.
Conclui -se que ainda há entraves para a solidificação de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Governo federal estabeleça parcerias com instituições e marcas tecnológicas, com desígnio de disponibilizar aparelhos celulares, tablets ou notebooks para alunos de escolas públicas em situação humilde, a fim de facilitar a conciliação do ensino presencial e online, consequentemente adaptando este método a todo o corpo discente.

@EmillyySilva poderia me ajudar corrigindo pra mim, por favor