Assim como em 2020, a política no Brasil em 2021 ficou marcada pela intensa suspeita de fraude e corrupção no governo, que se agravou pela pandemia do coronavírus. Nesse sentido, a população ficou insegura com a veracidade da próxima eleição em 2022, situação dificultada pelas notícias falsas e o histórico duvidoso nas eleições da República Velha.
Em primeiro lugar, é importante saber que o uso do celular para comunicação pode ser comprometido pelas notícias falsas, logo, a credibilidade das urnas é afetada. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, as notícias falsas que circularam pelos brasileiros foram sobre uma suposta venda do código de segurança das urnas eletrônicas para a Venezuela do Tribunal Superior Eleitoral e outra de um invasor que teria quebrado a segurança destas. Assim, o processo eleitoral foi infectado pelo vírus da incerteza.
Em segundo lugar, considera-se que diante do histórico do Brasil em relação às eleições, é compreensível que a população hesite na hora de votar. Destaca-se que no período entre 1898 e 1902, quando Campos Sales foi presidente do Brasil, a política dos governadores tomou destaque já que acontecia através de fraudes eleitorais. Diante disso, a influência que o passado tem sobre o presente prejudica as próximas eleições, independente de ser urna eletrônica ou papel impresso.
Portanto, é indispensável que esse medo tenha um fim. Sendo assim, o Ministério de Justiça e Segurança Pública em conjunto com as redes de comunicação devem promover a segurança das urnas eletrônicas através de comerciais na televisão com depoimentos de pessoas que já votaram. Outra forma é que a Justiça Eleitoral deve fazer ajustes mensais no programa de segurança de informação adotado por ela, como mudanças de códigos e atualização de sistemas. Assim, espera-se que a sociedade entenda que voto eletrônico é seguro e, até a próxima eleição, o índice de pessoas que votarão aumente significativamente.


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