No livro "O ceifador", de Neal Shusterman, nos somos apresentados à uma ceita religiosa, em uma sociedade distopica onde a morte é quase inexistente, que acaba sendo atacada e assassinada. Fora das páginas, podemos facilmente traçar um paralelo ao nosso cenário religioso atual. Nesse sentido, muitas pessoas, na esperança de impor sua religião à outros indivíduos, negam a necessidade de coexistência de todas as crenças em um Estado laico, graças a certeza da superioridade de sua própria fé, gerando uma violência sistemática à outras doutrinas.
Em primeiro lugar, é de suma importância destacar que esse problema advém da certeza de alguns seres humanos de que sabem a verdade sobre tudo. Segundo Stacy, personagem da série Anne With An E, "As pessoas enxergam o que querem, independentemente da verdade". Desse modo, podemos pontuar que os praticantes da intolerância religiosa estão tomados por uma "superioridade moral".
Ademais, precisamos abordar, também, o fato de que a maioria dos casos de violência religiosa no Brasil tem relação com o racismo presente em nossa sociedade. De acordo com a revista Carta Capital, 25% das denúncias são de religiões de matriz africana, mesmo que somente 1,6% da população seja praticante dessas crenças. Logo, fica clara a vulnerabilidade dessas doutrinas religiosas.
Portanto, se torna urgente a intervenção do Estado, com o intuito de amenizar o quadro atual. Para diminuir os casos de intolerância religiosa, urge que o governo reforçe o cumprimento da lei contra tais crimes, afim de punir os culpados. Cabe também às instituições de ensino, associadas a ONGs, conscientizar criança e adolescentes contra tal prática, por meio de palestras e campanhas. Espera-se, assim, que, em um futuro próximo, a intolerância religiosa se limite apenas a ficção.

@EmilyySilva @geoca @eurodrigo @KISTX @Dante @Vitoriaca @Gi69

oi oi!! poderiam corrigir e pontuar minha redação??
agradeço desde já