O filósofo francês Sartre defende que cabe ao ser humano escolher seu modo de agir, pois este seria livre e responsável. No entanto, percebe-se a irresponsabilidade por parte da sociedade no que concerne à questão dos influenciadores digitais ,visto que, eles têm um grande impacto nas decisões de consumo das pessoas. Assim, faz-se necessário uma discussão que forneça um melhor entendimento dos efeitos dos ‘profissionais da internet’ na vida das pessoas.
É inegável notar que o consumismo é um fator determinante para o problema. Isso ocorre porque as pessoas estão muito preocupadas com adquirir o que não se tem ou o que não é necessário por acreditar que com aquilo seriam melhor vistos. Platão contribui para a discussão ao definir amor (Eros) era o desejo por aquilo que não se tem. Nesse sentido, percebe-se uma analogia entre o amor platônico e o consumo, gerando, então, o consumismo, que se agrava mais com a influência das redes midiáticas.
Visto isso, convém pontuar, como os influenciadores têm grandes domínio sobre as empresas. Tal questão ocorre porque a tecnologia está presente em cerca de 60% da população, com isso, percebe-se o quão as pessoas estão conectadas, visto que, tecnologia não tem fronteiras. Cristiano Ronaldo, após um simples gesto de tirar uma garrafa de Coca-Cola causou um prejuízo de mais de 4 bilhões de dólares, assim, é notável interfere a opinião dos artistas em suas mercadorias, uma vez que, pode ajudar ou piorar.
Assim, o Ministério das Comunicações, com o apoio de ONGS também especializadas, devem desenvolver ações que convertam a má influência midiática por parte dos influenciadores digitais. Tal ação deve ocorrer nas redes sociais, por meio de produção de vídeos, além de convidar ex-consumistas a fim de levar suas experiências pessoais. Assim, poderemos ser livre e responsável por nossas ações sem influências dos outros.