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Com a pandemia de covid-19, foi reafirmada a importância da vacinação em massa da população contra as mais diversas doenças virais. Responsável pela erradicação de diversas doenças e pela melhoria da qualidade de vida no Brasil, a vacina agora é atacada. Ataques esses, que evidenciam problemas estruturais brasileiros, a desinformação e o sucateamento educacional.

Com a criação das redes sociais, uma nova forma de interação social e econômica surgiu, porém, sem a moderação necessária, se tornou palanque para teorias conspiratórias e desinformação. Fato que é evidenciado pela guerra às fake news vivida em plena pandemia. Guerra que traz à tona a deficiência da regulamentação brasileira acerca do assunto, como também a questão educacional.

Como resultado do sucateamento da educação básica, o Brasil atualmente ostenta as mais baixas posições no PISA, o que favorece a desinformação, porque sem o conhecimento necessário não há como discernir a desinformação e muito menos refutá-la. O que reavive o risco de doenças consideradas erradicadas voltarem a circulação, decorrente da redução da cobertura vacinal.

Portanto, é de suma importância a regulamentação e prática do combate a desinformação. Assim, é primordial a reestruturação da educação brasileira pelo Ministério da Educação, com a participação do Ministério da Saúde e do da Tecnologia, por meio da valorização do professor. Com remuneração justa e incentivo ao aprimoramento contínuo dos professores, trazendo melhoria aos índices educacionais brasileiros e, assim, minando a influência da desinformação e ,consequentemente, diversos riscos à saúde pública.