É notório que as queimadas são comuns na sociedade brasileira, as notícias trágicas já não causam espanto. No contexto atual, a nova geração tem vivenciado os impactos ambientais, a degradação da biodiversidade está prejudicando a área urbana e os cidadãos estão vendo de perto o estrago causado pelos incêndios na natureza.
Convêm lembrar que a legislação considera crime de poluição as queimadas urbanas e rurais, por conseguinte poderá gerar multa e em determinados casos pena de até quatro anos. Contudo a fiscalização não é feita com excelência, segundo o jornal da cidade de Ribeirão, existem apenas quatro fiscais que monitoram cerca de 60 mil terrenos no município.
Conforme o MAAP documentou, cerca de dois milhões de hectares foram queimados entre o ano de 2017 e 2020 na Amazônia, Brasil lidera em perda ambiental. O cantor Mc Sid cita em sua música “Brasil de quem” uma poesia autoral: “Sozinho á noite acho motivos para chorar, pois minha terra não tem palmeiras, muito menos sabiá. Não permita Deus que eu morra vendo minha terra queimar sem que eu lute horrores para fazer isso mudar”. A citação é uma referência ao descaso das queimadas que aconteceram em 2019, que ocasionou uma nuvem preta sob o céu da capital de São Paulo.
Em suma os órgãos públicos responsáveis deveram aderir a um método realmente eficaz, as leis terão que ser mais rigorosas e para que elas sejam bem executadas deveram investir em mais profissionais que fiscalizam essas atitudes criminosas. Em virtude da legislação também é dever do cidadão colaborar para o bem da sociedade, portanto campanhas de conscientização incentivando a população a denunciar queimadas seria uma medida essencial.