Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além de direitos iguais. Entretanto, ao analisar os dados referentes a desigualdade social, e os desafios para combate-la, percebe-se que o ideal descrito não se concretiza nos dias atuais, já que as falhas na distribuição de renda e o legado histórico contribuem para a perpetuação desse quadro.
Diante desse cenário, é inegável afirmar que a má distribuição econômica do país acaba impedindo que a população avance na escala de países com melhores índices de desenvolvimento. De acordo com a ONU, o Brasil está em 8º lugar nos índices de países mais desiguais. Nesse sentido, pode-se afirmar que o sistema econômico e político atual, não possui estruturas para atender tal demanda pois, uns ganham muito mais que os outros, independente do esforço e dedicação prestados.
Verifica-se ainda, as raízes de um passado preconceituoso e com diversas influências externas, as quais trouxeram grandes consequências para a economia do século atual, tais como problemas na disponibilidade de empregos, a inflação, o preconceito racial, a exclusão e a divisão da sociedade em grupos baseados em sua situação econômica.
Dado o exposto e baseando-se no artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, que diz que "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, deve-se colocar em prática projetos que busquem trazer a igualdade para toda a população, como programas para inclusão social, disponibilidade de empregos em áreas diferentes e com bom salário para todos, melhorias na área da educação e nas áreas da saúde e o fácil acesso à tecnologia e às informações.