"O cidadão Invisível", trata da desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira.
De fato, a crítica de Dimenstein é verificada ao que tange a liberdade de expressão religiosa, no qual acaba sendo infligido por pessoas ignorantes. Nesse sentido, observa-se um delicado problema que tem como causas, o silenciamento e a insuficiência legislativa.
Sob esse viés, pode ser apontar como um empecilho a consolidação de uma solução para a falta de debate. A filósofa Djamila Ribeiro explica que, é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções possam ser promovidas. Entretanto, há um silenciamento instaurado na questão do combate à intolerância religiosa, no qual pouco se fala da questão em ambientes públicos.
Outro ponto relevante nessa temática, é a questão das leis ponderadas a essa barreira, no qual estão sendo insuficiente para consolidar o problema. No entanto, para Aristóteles, a política tem como função preservar o afeto entre as pessoas de uma sociedade. Afeto esse, que está sendo negligenciado por parte do estado.
Contudo, medidas devem ser tomadas para intervir ao problema. Para isso, cabe às mídias juntamente com o Poder Público, informar às pessoas a respeito do debate sobre à intolerância religiosa. Por meio de programas na televisão com canais de alto impacto, a fim de reverter tal questão. Tornado assim, uma população informada. Dessa maneira intervendo sobre o obstáculo, o Brasil terá menos cidadãos Invisíveis, como defendeu Gilberto Dimenstein.