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Por thayolivb
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#78107
“Round 6”, a chocante série da Netflix, retrata o quão destrutiva pode ser a ausência de educação financeira ao abordar em seu enredo a história de centenas de inadimplentes dispostos a participarem de jogos mortais em troca de dinheiro. Nesse sentido, o longa-metragem explicita uma impactante problemática da contemporaneidade: o endividamento sequencial de grande parte da população brasileira. Dito isso, é factível que as contribuições da educação financeira representam a única perspectiva de resolução desse quadro, são elas: mudanças na maneira de pensar e agir do corpo civil.
Primordialmente, faz-se relevante destacar que altos índices de inadimplência se relacionam com pouco esclarecimento do indivíduo no momento da compra. Acerca disso, de acordo com o Serasa – banco de dados privados – mais de 60 milhões de brasileiros estão endividados atualmente. Sendo assim, é possível inferir que, muitas vezes, os hábitos de consumo não estão alinhados ao faturamento. Logo, é primordial que seja exercitada a “paralaxe”. Tal conceito, firmado pelo filósofo contemporâneo Slavoj Zizek, define a capacidade de encontrar novas perspectivas para interpretar a vida. Em suma, somente munidos de saberes oriundos da educação financeira, poder-se-á alterar os hábitos de consumos do corpo civil, uma vez que a população se tornará mais consciente do seu poder de compra.
Sob essa ótica, um novo senso de realidade só poderá repercutir em mudanças comportamentais se implementado junto à democratização da educação financeira. Nesse ínterim, Paulo Freire, patrono da educação brasileira, salienta a necessidade de implementação de “Educação produtiva” nas escolas. Sob essa ótica, é preciso inserir nas grades curriculares das escolas conceitos práticos que permitirão ao indivíduo conquistar autonomia em sua vida para além dos muros do colégio. Com base nisso, a educação financeira, por proporcionar mudanças de hábitos de consumo destrutivos, é um desses saberes produtivos que permitirão aos brasileiros ações que os permitam se livrar das limitações na qualidade de vida que um endividamento pode causar.
Portanto, diante do exposto, objetivando potencializar o alcance da educação financeira e de suas contribuições para a comunidade, é mister o engajamento do Ministério da Educação, responsável pela construção social de criticidade, em consonância com suas secretarias, na promoção de disseminação desse saber nas escolas. Tal ação deve ser viabilizada por meio de projeto de lei a ser aprovado na Câmara dos Deputados, de modo a alterar as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, incluindo nela a impressibilidade de implementar educação financeira em todas es escolas nacionais, públicas ou privadas.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 184

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 192

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por Chrystian
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#78120
Tanto a parte gramatical quanto a parte argumentativa, não há o que comentar, a redação está perfeita. Parabéns!
0
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Por thayolivb
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#78121
Ei Chrystian, muito obrigada!
0
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Por BreEvalyn
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#78248
Na obra literária Six Of Crows, da escritora americana Leigh Baudurgo, o personagem Jordie apresenta dificuldades para administrar o dinheiro obtido como herança, tomando decisões que acabam por prejudicar a vida de seu irmão mais novo. Analogamente, uma grande parcela da sociedade brasileira apresenta dificuldades para lidar com o dinheiro de maneira profícua, realizando gastos desnecessários e acumulando dívidas. Dito isso, é evidente que as contribuições da educação financeira representam uma alternativa para a resolução dessa problemática, sendo elas a reeducação quanto aos hábitos de consumo e a democratização do ensino financeiro.
Decerto, como demonstrado na obra “Sociedade do Espetáculo” do escritor francês Guy Debord, os indivíduos estão constantemente tentando transformar suas vidas em espetáculos, realizando gastos desmedidos e criando dívidas para manter as aparências e impressionar outros indivíduos de seu círculo social. Sob essa perspectiva, a reeducação quanto aos hábitos de consumo é primordial, uma vez que a população brasileira se tornaria mais consciente de seu poder aquisitivo, evitando compras superficiais e, consequentemente, a criação de dívidas desnecessárias.
Ademais, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele, sendo possível associar a má administração de recursos dos indivíduos da sociedade brasileira com o fato de que o ensino financeiro não é realizado de maneira democrática em todo o país. De acordo com o veículo de comunicação G1, 1,6 milhão de brasileiros se tornaram inadimplentes em 2021, deixando evidente a necessidade de proporcionar aos indivíduos instrução para uma administração profícua de seu patrimônio.
Portanto, visando efetivar as contribuições da educação financeira na sociedade brasileira, é essencial o engajamento das secretarias de educação, em parceria com as escolas, na promoção de instrução financeira para os alunos. Tal ação deverá ser viabilizada por meio de palestras e debates com o objetivo de possibilitar aos indivíduos conquistar autonomia em suas vidas para além dos muros do colégio. Espera-se, com essa mudança, que a sociedade brasileira disfrute adequadamente das contribuições proporcionadas pela educação financeira.
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Por Jubileu
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#78537
Está ótima, parabéns! 👏🏻😊
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Por Fortes
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos Colecionador Doações
#79047
Oi, @thayolivb. Tudo bem, querida? Como nenhum prioritário trouxe, ainda, uma correção, vou fazer alguns comentários enumerados, ok? ;)

INTRODUÇÃO

“Round 6”, a chocante série da Netflix, retrata o quão destrutiva pode ser a ausência de educação financeira ao abordar em seu enredo (1) a história de centenas de inadimplentes dispostos a participarem (2) de jogos mortais em troca de dinheiro (3). Nesse sentido, o longa-metragem explicita uma impactante problemática da contemporaneidade: o endividamento sequencial de grande parte da população brasileira. Dito isso, é factível (4) que as contribuições da educação financeira representam a única perspectiva de resolução desse quadro, são (5) elas: mudanças na maneira de pensar e (6) agir do corpo civil.

(1) O "em seu enredo", como encontra-se sob ordem indireta, deve aparecer entre vírgulas.
(2) Dispostos a *participar.
(3) Perceba que esse "em troca de dinheiro" aparece na ordem direta, o que faz ele não ser precedido de vírgulas, diferentemente da observação (1). Muito bem! :)
(4) Não afirme que algo é um fato sem demonstrar o porquê dessa afirmação. Você pode explicar isso depois (espero), mas é bom ficar atenta para não deixar passar, ok? ;)
(5) De acordo com a construção da oração, o mais adequado seria "sendo elas:". No entanto, a forma que você colocou não está incorreta.
(6) "de agir". Não esqueça de sempre manter o paralelismo sintático, ok?
(7) Não sei, ainda, como esses argumentos irão se distanciar, mas, em primeira análise, acredito que ambos tenham o mesmo recorte, o que pode acabar misturando as argumentações - algo não legal. Por enquanto, não vou comentar sobre, deixarei para depois. Espero que consiga diferenciá-los de forma clara ao longo do texto. :D

D1

Primordialmente (8), faz-se relevante destacar que altos índices de inadimplência se relacionam com pouco esclarecimento do indivíduo no momento da compra. Acerca disso, de acordo com o Serasa – banco de dados privados – (9) mais de 60 milhões de brasileiros estão endividados atualmente. Sendo assim, é possível inferir que, muitas vezes, os hábitos de consumo não estão alinhados ao faturamento. Logo, é primordial que seja exercitada a “paralaxe”. Tal conceito, firmado pelo filósofo contemporâneo Slavoj Zizek, define a capacidade de encontrar novas perspectivas para interpretar a vida. (10) Em suma, somente munidos de saberes oriundos da educação financeira, poder-se-á alterar os hábitos de consumos do corpo civil, uma vez que a população se tornará mais consciente do seu poder de compra. (11)

(8) Usar mecanismos de relevância/ordem não é um erro, mas eles não validam a C4 no quesito de coesão inter-parágrafo, ok?
(9) O travessão, nesse caso, adiciona uma informação, ou seja, cumpre função explicativa, o que não supre a necessidade de uma vírgula após o "De acordo com". Logo, é necessário o uso de uma virgulinha no local pontuado. :)
(10) Repertório improdutivo e desnecessário. Você já usou um dado muito bom do Serasa, então basta produzir em cima do tal. Esse repertório filosófico não acrescentou nada a sua argumentação, o que acaba prejudicando a sua C3, já que ocupa um espaço que poderia ter sido destinado a marcas de opinião relevantes. Cuidado com isso!
(11) Por que a população teria mais consciência relacionada ao poder de compra? Eu senti falta de uma explicação mais detalhada a respeito dos impactos positivos da educação financeira na maneira de pensar do corpo social. O espaço usado para o repertório improdutivo poderia ter sido utilizado visando ao preenchimento dessa lacuna. Atenção a isso!

D2

Sob essa ótica, um novo senso de realidade só poderá repercutir em (12) mudanças comportamentais se implementado junto à democratização da educação financeira. Nesse ínterim (13), Paulo Freire, patrono da educação brasileira, salienta a necessidade de implementação de “Educação produtiva” nas escolas. Sob essa ótica (14), é preciso inserir nas grades curriculares das escolas conceitos práticos (15) que permitirão ao (16) indivíduo conquistar autonomia em sua vida para além dos muros (17) do colégio. Com base nisso, a educação financeira, por proporcionar mudanças de hábitos de consumo destrutivos, é um desses saberes produtivos que permitirão (18) aos brasileiros ações que os permitam (19) se livrar das limitações na qualidade de vida que um endividamento pode causar.

(12) Repercutir algo, não em algo. Cuidado com a aplicação da regência verbal, pois esse verbo é transitivo direto.
(13) Qual ínterim? Cuidado com o uso inadequado de conectivos. Preste atenção na semântica!
(14) Você acabou de usar o mesmo conectivo no início desse desenvolvimento. Atente-se à necessidade de um repertório vasto de mecanismos coesivos.
(15) Que conceitos? Explique. O corretor precisa entender como a educação produtiva iria ajudar na atenuação do problema, mas isso só é possível se você fornecer tal informação detalhadamente.
(16) Permitir alguém é o correto, não permitir a alguém. Mais uma vez, cuidado com a regência verbal.
(17) Se você usou "muros" com o intuito, unicamente, de representar a estrutura física, ok, mas se pensou em uma metáfora, o uso das aspas seria uma boa.
(18) O emprego de permitir, novamente, está incorreto, mas, dessa vez, semanticamente. Substitua por "proporcionar".
(19) Cuidado com a repetição de ações. Você usou a mesma sentença verbal 3 vezes nesse desenvolvimento.

CONCLUSÃO

Portanto, diante do exposto, objetivando (20) potencializar o alcance da educação financeira e de suas contribuições para a comunidade, é mister o engajamento do Ministério da Educação (21), responsável pela construção social de criticidade (22), em consonância com suas secretarias, na promoção de disseminação (23) desse saber nas escolas. Tal ação deve ser viabilizada por meio de (24) projeto de lei a ser aprovado na Câmara dos Deputados, de modo a alterar as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (25), incluindo nela (26) a impressibilidade de implementar educação financeira em todas es escolas nacionais, públicas ou (27) privadas.

(20) Finalidade, ok!
(21) Agente 1, ok!
(22) Detalhamento do agente 1, ok!
(23) Promoção de disseminação é redundante. Promoção ou disseminação? Vou considerar isso como uma ação, mas poderia ser mais clara, ok?
(24) Meio, ok! Porém, o correto seria "um projeto de lei", já que você não especificou qual seria.
(25) Efeito do efeito, logo, mais um detalhamento. Muito bem!
(26) O núcleo da oração, nesse caso, seria "Diretrizes", o que implica na necessidade da aplicação do plural ao invés do singular. Cuidado com a concordância!
(27) Em uma ou outra? Não, né? Nas duas. Use "e" para adicionar e "ou" para dar ideia de alternância, beleza?

Me acompanhe no Instagram (@fortesnaredacao)! :)
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