A empatia pode ser comparada com um campo fértil, onde preparamos a terra e a cultivamos dia após dia. Se trata de fazer um esforço consciente para se colocar na situação do individuo e ser gentil com as sensações que o tornam humano. Humanidade é aquilo que nos faz sentir tudo, viver tudo, assim como a depressão e a ansiedade é a razão para querermos anestesiar nossos sentimentos. No âmbito da psicologia, a saúde mental e os seus picos e recaídas têm sido o termo do século. E sua resposta poderia ser considerada milagrosa, não fosse a complexidade de nossas relações: estender a mão ao outro e se esforçar para compreendê-lo. Como uma festa, cujo convite é poderoso, e as atrações são conseguir aceitar e vivenciar as realidades daqueles que estão vulneráveis demais para fazer a si próprios. Isso é empatia.
Um retrato dessa tese é extremamente trabalhado no livro "Corte de Chamas Prateadas", de Sarah J. Maas. Onde nós leitores trabalhamos a empatia, viajando através da personagem principal, Nestha, e vivemos sua realidade caótica. Tentando encontrar meios de passar por seus traumas em meio a uma iminente guerra, a personagem passa por momentos como, a alienação com bebidas e sexo, até a pensamentos suicidas. Imersos nesses temas, sentimentos na pele a como pessoas que passam por essa escuridão sofrem, principalmente com a falta de pessoas que estão dispostas a compreenderem seus sentimentos. Simbolicamente falando, a depressão e ansiedade pode ser uma dolorosa e cansativa escalada para o topo de uma montanha. As explosões de raiva, a briga e a fúria, tudo isso sendo sintomas da incompreensão, muitas vezes, de si mesmo e muitas vezes do mundo, onde essas recaídas representam os obstáculos da escalada.
Ademais a esperança que volta a nascer e Nestha só foi possível pelo amor e paciência e entendimento daqueles que a cercavam. Ter empatia não é um dom, mas uma escolha diária, onde podemos treiná-la e exercê-la com cada uma das pessoas que passam ao nosso redor. E através dessa humanidade compartilhada, talvez consigamos uma forma de restabelecer contato com a parte incompreendida do outro, e fazer nascer uma sociedade mais bonita e respeitosa, mesmo com todas as nossas distinções.
@Henrique796 @MariNavarro @Eueduardo @pdrinsz
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada