A constituição federal de mil novecentos e oitenta e oito, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo sexto, o direito à educação inerente a todo brasileiro. Conquanto tal pejorativo não tem-se reverberado uma ênfase, na prática quando observa os desafios para formação educacional dos surdos no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social para importante.
Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a escassez não só de recursos, mas também de preparação tanto dos professores quanto dos alunos. Com isso sucede o desânimo dos pais em matricular os seus filhos. Essa conjuntura, segundo a ideia do filósofo contratualista de John Locke, configura-se como uma violação do contrato social já que o estado não cumpre com sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a carência de preparação dos professores para se comunicar com surdos, como impulsionador do da falta de interesse dos pais em matricular seus filhos. Segundo o G1 cerca de setenta por cento dos estudantes deficientes auditivos estão atrasados na escola. Diante de tal exposto é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.
Faz-se indubitável, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos, para isso é imprescindível que o governo federal por intermédio do ministério da educação, promova palestras em escolas do ensino básico tanto públicas como privadas, conscientizando tanto o corpo docente da escola. Interessar-se de que as escolas estejam mais apropriadas para receber os alunos deficientes auditivos.