A princípio, destaca-se que a distribuição desigual de renda contribui para a persistência do problema. Nesse sentido, de acordo com as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads) 12,8% dos brasileiros passaram a viver com menos de R $246 ao mês, ou seja, na linha da pobreza. Sob essa ótica, e considerando que os gastos mensais com absorventes são altos, é perceptível que a falta de recursos financeiros dificulta o acesso a produtos de higiene menstrual àqueles de baixa renda e, consequentemente, dificulta a resolução do problema.
Outrossim, a falta de saneamento básico também se configura como um impasse na resolução da problemática. Nesse sentido, de acordo com dados da UNICEF -Fundo das Nações Unidas para a Infância - 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio e mais de 4 milhões de meninas sofrem com pelo menos uma privação de higiene nas escolas, como falta de banheiros. Nesse contexto, a higiene requerida no período menstrual não será realizada de modo adequado, tendo em vista a situação de vulnerabilidade na qual essas meninas estão inseridas. Dessa forma, elas ficarão mais suscetíveis a contrair doenças infecciosas decorrentes da falta de higiene ocasionada pela precária ou nula estrutura sanitária em que vivem.
Portanto, diante dos fatos supramencionados, é imprescindível que medidas sejam tomadas para mitigar tal problemática. Desse modo, com o fito de garantir o acesso à produtos de higiene menstrual, cabe ao Governo Federal, mediante inclusão desse projeto nas Leis Orçamentárias Anuais (LOA), que aponta como o governo vai arrecadar e como irá gastar os recursos públicos, investir na distribuição gratuita de absorventes em escolas públicas e postos de saúde, a exemplo do que é feito com preservativos atualmente. Além disso, para que estudantes possuam infraestrutura sanitária adequada durante esse período é de responsabilidade das Secretarias de Educação de cada estado supervisionar e garantir banheiros, sabonetes ,papel higiênicos entre outros produtos higiênicos a todas as instituições de ensino. Assim, espera-se superar as dificuldades no combate à pobreza menstrual.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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