A Constituição Federal de 1988, prevê no artigo 6° o direito à segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Portanto, o livre porte de armas no Brasil é um fator que, proporciona maior risco de descumprimento da constituição, e incentiva a violência no país.
Na sociedade atual, o ser humano está suscetível a toda e qualquer instabilidade emocional, e nesses momentos o porte de arma torna-se um possível aliado à ocorrência de acidentes ou mortes. Segundo a Veja, a taxa de homicídios entre os portadores de armas é de um quinto a cada 100 mil habitantes no Brasil. Dado que pode ser explicados por exemplo, pela existência de pessoas armadas, não só instáveis e agressivas, mas que também carregam consigo preconceitos como, machismo, racismo, homossexualismo; gerando risco de ainda mais homicídios.
Ademais, deve-se destacar o fato de que, segundo a Câmara, após o Estatuto de Desarmamento, cerca de 1,5% pessoas, a cada 100 mil habitantes, tiveram suas vidas preservadas por conta da redução no número de pessoas com porte de arma. Tal fato revela que, quanto menor o acesso às armas, menor é o risco de vida ou violências associadas ao uso de armas; sendo esta, característica fortemente usada nas grandes cidades do país. Prova-se portanto que uma população desarmada não trás menos segurança, mas uma sociedade mais segura.
Depreende-se que o livre porte de arma não deve ser permitido para todos, e cabe ao Governo Federal, por meio do Estatuto de Desarmamento, estabelecer regras mais rígidas e efetivas para o porte de armas, a fim de garantir a segurança vigente na Constituição.

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