Para Lair Ribeiro - médico e escritor brasileiro - "Aquele que não tem tempo para cuidar da saúde terá que arranjar tempo para cuidar da doença". Nessa perspectiva, a manutenção da saúde deve ser prioridade na vida do brasileiros. Assim, mostra-se relevante pensar no serviço de Telemedicina -atendimento médico remoto-, uma vez que indivíduos economicamente vulneráveis e a sobrecarga nos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais beneficiados pelo uso da ferramenta em ascensão no Brasil.

Em primeira análise, é importante destacar o acesso à saúde pela população pobre. Isso porque grande parte de brasileiros de baixa renda não tem acompanhamento regular com profissionais da saúde que, apesar da gratuidade ofertada pelo SUS, não inclui despesas importantes como o deslocamento (muitas vezes longo) das residências aos hospitais. Sendo assim, torna-se urgente reconhecer o serviço de Telemedicina como uma "ponte acessível" entre o atendimento médico e pessoas financeiramente vulneráveis.

Ademais, cabe ressaltar o melhor funcionamento do Sistema Único de Saúde. Nesse contexto, o acompanhamento a distância auxilia na escolha de casos que realmente precisam de atenção presencial, além de reverter o problema da falta de profissionais em Hospitais e UPA's (Unidades de Pronto Atendimento). Prova disso, é a possibilidade de um médico atuar em casos residentes de outras cidades ou estados brasileiros.

Portanto, com o objetivo de aumentar a cobertura de assistência feita pelo serviço de Telemedicina, é dever do Governo Federal (responsável pelo repasse de verbas) aliado ao Ministério da Saúde, disponibilizar um projeto de acompanhamento médico, por meio da gratuidade dos serviços de internet usados para os atendimentos remotos, a fim de potencializar o acesso à saúde pela população de baixa renda. Desse modo, muitos brasileiros poderão priorizar a saúde como dita o escritor Lair Ribeiro.