Se você é ou conhece qualquer pessoa que tenha um útero, deve saber que a menstruação é realidade na vida dessas pessoas, e que o uso de absorventes, qualquer que seja seu tipo, é essencial para a vida higiênica, social e escolar dessas pessoas. Porém, muitas dessas pessoas não conseguem ter acesso a esse tipo de higiene por viver em condições precárias.
Muitas mulheres e homens trans de baixa renda, na maioria de comunidades, vive seu período menstrual colocando jornais pedaços de pano ou folhas de árvores para conter o sangue e seguir com suas rotinas, no entanto esses hábitos podem não funcionar além de serem prejudiciais a saúde do indivíduo, podendo até trazer doenças como sugere a Comissão de Direitos Humanos.
Podemos citar também, como a pobreza menstrual dificulta a vida escolar das pessoas possui um útero, no período menstrual muitos desses estudantes deixam de ir para a escola por falta de distribuição e por não terem condições de arcar com esse gasto todo mês, deixando de ir para a escola prejudicando a sua vida escolar. Com a pandemia, com mais de 19 bilhões de pessoas passando fome, esses produtos básicos para higiene virou artigo de luxo, segundo o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).
Nessa percepção, portanto, percebe-se que para obtermos uma higiene pública menstrual, devemos oferecer essa oportunidade para a população de baixa renda usufruir, para isso a CNDH deve-se juntar com as Secretárias da Saúde e da Educação de cada estado para distribuir absorventes gratuitamente, afim de que se alcance pessoas que não possuem condições de comprar e obter saúde pública para todos.