No contexto da pandemia, a saúde mental das crianças e adolescentes pode ser afetada pelos efeitos da quarentena. Ainda que sejam igualmente vulneráveis à contaminação, as manifestações dos sintomas quase não aparecem ou são mais brandas que nos adultos. Todavia, em idosos a vulnerabilidade psicológica deles é bem maior. No entanto, crianças e adolescentes e pessoas mais jovens foram menos afetadas pela doença, pois possuem menos comorbidades que os grupos de riscos.
Em primeiro lugar mesmo os sintomas físicos sendo menores entre a população jovem eles estão mais vulneráveis a problemas mentais graves devido a situações vivenciadas que geram sofrimento. Nesse sentido, a atenção e o cuidado com a saúde mental são um dos efeitos da quarentena. Em outras palavras, a conveniência de diminuir a disseminação da doença exige a manutenção do isolamento social, condição que gera instabilidade e ansiedade em todos.

Entretanto em crianças e adolescentes a adaptação a certas situações como a liberdade do ir e vir, a necessidade do afastamento de parentes, do grupo de amigos impõe mudanças drásticas na rotina.Concluindo que diante dessas circunstâncias, essas questões se tornam ainda mais preocupantes quando se considera o risco de ser infectado e a insegurança que isso representa. Contudo a sensação de alívio é evidente, as crianças sentem falta do contato presencial com seus amigos e colegas de classe, dentre outros aos poucos foram se acostumando a conviver com a tecnologia.

Por conseguinte, mediante essa situação evidenciou ainda mais a importância do contato diário dos professores no desenvolvimento dessas crianças, adolescentes, muito mais nas crianças do fundamental um. com o retorno das aulas presenciais, ainda que com número reduzido de alunos, se faz necessário todo um cuidado na inserção desses alunos a nova realidade.