O filósofo Sartre afirmou que “o ser humano é livre e responsável, cabe a ele escolher seu modo de agir”. No entanto, esse poder de escolha não está sendo bem exercido, haja vista os efeitos das mudanças climáticas no cenário atual. Com efeito, torna-se imprescindível a análise dos fatores que levam a esse quadro comprometedor, tais como o imediatismo e a priorização de interesses financeiros.

Diante desse contexto, vale ressaltar o desmatamento acelerado como uma disfunção no que tange ao problema. Segundo Roosevelt, ex presidente dos Estados Unidos, “a nação que destrói seu território está destruindo a si mesma”. Sob essa ótica, fica evidente como a busca eminente por comodidade pode impactar negativamente o lugar onde vivemos, de modo a negligenciarmos até mesmo aquilo que ficará para as futuras gerações.

Outrossim, é indubitável que favorecer fundos monetários caracteriza-se como um complexo dificultador. De acordo com Paul Watson, diretor da Greenpeace, “inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”. Contudo, fica notório que há uma ausência desse recurso cognitivo para raciocinar que não adianta gerar dinheiro de um jeito que afeta a natureza. Logo, é inadmissível que essa postura exterminadora continue a perdurar de forma lícita.

Depreende-se, portanto, a necessidade de reverter esse impasse. Destarte, é coerente que o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Poder Legislativo, elabore leis para criminalizar e punir severamente qualquer atitude que comprometa as condições climáticas. Essa mudança na legislação deve ocorrer urgentemente, para que a vida humana seja preservada pelo maior tempo possível. Assim, a liberdade de escolha prevista por Sartre será de fato efetivada com resultados positivos.