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Por francis
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#2335
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A importância da literatura na formação infantil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
 
TEXTO III
Quando todos os anelos da criança passam a ser corporificados numa fada boa; seus desejos destrutivos, numa bruxa má; seus medos, num lobo voraz; as exigências de sua consciência, num homem sábio encontrado numa aventura; sua raiva ciumenta, em algum animal que arranca os olhos de seus arquirrivais – ela pode então finalmente começar a organizar suas tendências contraditórias. Tão logo isso tenha início, ela ficará cada vez menos engolfada pelo caos ingovernável.  
TEXTO II
Apesar da grande importância que a literatura exerce na vida da criança, seja no desenvolvimento emocional ou na capacidade de expressar melhor suas idéias, em geral, de acordo com Machado (2001), elas não gostam de ler e fazem-no por obrigação. Mas afinal, por que isso acontece? Talvez seja pela falta de exemplo dos pais ou dos professores, talvez não.
O que se percebe é que a literatura, bem como toda a cultura criadora e questionadora, não está sendo explorada como deve nas escolas e isto ocorre em grande parte, pela pouca informação dos professores. A formação acadêmica, infelizmente não dá ênfase à leitura e esta é uma situação contraditória, pois segundo comentário de Machado (2001, p.45) “não se contrata um instrutor de natação que não sabe nadar, no entanto, as salas de aula brasileira estão repletas de pessoas que apesar de não ler, tentam ensinar”.
Existem dois fatores que contribuem para que a criança desperte o gosto pela leitura: curiosidade e exemplo. Neste sentido, o livro deveria ter a importância de uma televisão dentro do lar. Os pais deveriam ler mais para os filhos e para si próprios. No entanto, de acordo com a UNESCO (2005) somente 14% da população tem o hábito de ler, portanto, pode-se afirmar que a sociedade brasileira não é leitora. Nesta perspectiva, cabe a escola desenvolver na criança o hábito de ler por prazer, não por obrigação.
Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-literatura-infantil-para-desenvolvimento.htm.
 
TEXTO III
Qual o papel da literatura na formação da criança?
Ana Maria Machado: Ela permite sonhar, enfrentar medos, vencer angústias, desenvolver a imaginação, viver outras vidas, conhecer outras civilizações. Além disso, nos dá acesso a uma parte da herança cultural da humanidade afinal, temos direito a conhecer Dom Quixote, algumas histórias da Bíblia, o Cavalo de Tróia…
Como despertar o gosto pela leitura?
Ana Maria Machado: Ler é gostoso demais. Por isso, é natural que as pessoas gostem. Basta dar uma chance para que isso aconteça. Ninguém é obrigado a gostar de cara. Tem de ler dois, três títulos, até encontrar um que nos desperte. No caso da criança, dois fatores contribuem para esse interesse: curiosidade e exemplo. Assim, é fundamental o adulto mostrar interesse. Na casa onde cresci, um dos quartos havia sido transformado em biblioteca. Meu pai era jornalista e minha mãe, uma leitora voraz. O livro era um concorrente dos filhos na atenção deles, e portanto, só podia ser uma coisa muito boa… O problema do Brasil é que poucas crianças vivem essa realidade.
Então cabe à escola estimulá-la.
Ana Maria Machado: Sem dúvida. O peso da escola é muito maior aqui do que nos países mais desenvolvidos, onde as pessoas lêem mais. Como ainda não somos uma sociedade leitora, não podemos esperar que o exemplo venha de casa. Ou acabaremos condenando as futuras gerações a também não ler. A escola tem de entrar para quebrar esse ciclo vicioso, criando em seu espaço um ambiente leitor. O mestre tem de dar o exemplo e despertar a curiosidade dos jovens.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/literatura-deve-dar-prazer-423594.shtml

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Por Samyllaf
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#70747
Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma realidade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a literatura na formação infantil apresenta barreiras, os quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de incentivo nas escolas, quanto das condições de vida. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Precipuamento, é fulcal pontuar que a falta de incentivo nas escolas deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido a falta de atuação das autoridades, as crianças estão tendo menos incentivo nas escolas, pois não se é dado atividades interativas que desperte o desejo de leitura. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessas postura estratal de forma urgente.
Ademais, é imperativo ressaltar as condições de vida como promotor do problema. Partindo desse pressuposto, as realidades de vidas são diferentes, nem todas as crianças desfrutam das mesmas oportunidades. Tudo isso retrata a resolução do empecilho já que as condições de vida contribui para perpetuação desse quadro deletério.
Assim, medidas exequíveis são necessários para conter o avanço da problemática na sociedade de brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar a falta de incentivo nas escolas, necessita-se, urgentemente, que o tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério de Educação, será revertido em criação de projetos, através de materiais que ajude a despertar o desejo de ler das crianças e que eles tenham em mente que a leitura não é só necessário, mas, também um ato prazeroso de se fazer. Desse modo, atenuar-se à, em médio e longo prazo, o impacto nacivo da falta de incentivo no ambiente escolar, e a coletividade alcançará a Utopia de More.
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Por Julianaaa1
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#77959
Segundo o PNAIC, as crianças devem estar alfabetizadas até o 3° ano do Ensino Fundamental, ou seja, espera-se que os alunos saibam ler e escrever por volta de 8 a 9 anos de idade. Já conforme afirma a Doutora Gisela Wajskop, antes da escrita, entre a oralidade no ensino, menos tempo nas telas e interagir com seus filhos é fator contribuinte na formação, bem como na qualidade de vida do indivíduo.
Entretanto, o começo no âmbito escolar não está ligado à formação infantil completa, uma vez que cada criança possui dificuldades na aprendizagem, sejam fatores psicológicos(memória curta, ansiedade) ou socioeconômicos(falta de transporte escolar, professores inadequados, entre outros).
Por conseguinte, a Literatura é uma provável "porta" para o saber lúdico, ler livros irá enriquecer o vocabulário, contribuir na maneira de pensar, agir, senão também a expandir outras habilidades, traz benefícios tanto para a criança quanto aos familiares ao seu redor. Ajudando a lidar com emoções, memorizar datas, capacidade de concentração; conexões extremamente enriquecedoras no futuro. Nasce um leitor quando dentro dele existe a imaginação, uma curiosidade genuína sobre aprender e ensinar.
Todavia, a elaboração da Educação Infantil é um conceito que precisa ser construído, incentivado pelos pais, ora professores, considerando variantes, como valores, tradições e culturas. Logo, as condições básicas se tornam mínimas à medida que cresce a evasão escolar, tal qual, no ano de 2019, mais de 384 mil crianças(4 a 5 anos) não frequentavam nenhum local de estudo. Convém lembrar, um ensino bom, políticas antibullying e local apropriado aumentam o prazer da criança em frequentar o colégio, se sentem realmente acolhidas e querem ir à escola.
Em virtude das situações mencionadas, o principal encorajamento deve partir do governo federal. Primeiramente, melhor investimento em bibliotecas públicas, colégios, creches, transporte, merenda, além de profissionais coincidentes com a área de ensino. Seguidamente criar projetos literários, envolvendo doações de materiais escolares, incluindo livros recreativos, gincanas todo semestre ou rodas de leitura e bate papo, atividades com o intuito de agradar os pequenos. "Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de biblioteca”-Jorge Luis Borges.
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