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Por Gi69
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#77755
No diário "Quarto de Despejo", de Carolina Maria de Jesus, ela alega ter de deixar os filhos à própria sorte enquanto cata papel. Não diferente da realidade apresentada no relato, muitos brasileiros deixam pessoas incapazes de cuidarem de si mesmas sós, seja pela necessidade de labutar, seja pela falta de empatia.

Mormente, vale lembrar que, muitas vezes, índividuos que precisam de supervisão são deixados em casa devido à necessidade do responsável deles de trabalhar. Nesse ínterim, o índice de Gini - que mede a desigualdade socioeconômica existente nos países -, em 2019, apontou o Brasil como uma das nações com mais disparidades entre os cidadãos. Sendo assim, é válido afirmar que as famílias de baixa renda não possuem condições financeiras para pagar um cuidador para seus parentes inábeis, enquanto laboram. Com efeito, eles os deixam sozinhos, como fez Carolina. Em suma, fica nítida a urgência de soluções, para que idosos, crianças e doentes não sofram com o abandono.

Ademais, a falta de empatia agrava o revés. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, as pessoas devem agir de modo que a universalização de suas ações sejam benéficas à coletividade. No entanto, no Brasil, isso não ocorre, pois alguns indivíduos agem de má fé, desamparando pessoas sob seus cuidados, sem motivo aparente. Uma evidência desse cenário é o caso do menino Miguel, que estava sob tutela da patroa de sua mãe, a qual foi passear com os cachorros da mulher. No entanto, o menino foi deixado só e caiu do prédio, onde estava. Logo, mudar a mentalidade deturpada dos civis é fundamental para solucionar o revés.

Destarte, urge que o Ministério da Cidadania e o Ministério da Educação - este responsável pelas políticas voltadas à educação e aquele pela educação e suas demandas - devem criar, respectivamente, creches e instituições que cuidem - sem custos para população - de pessoas idosas e/ou doentes. Essa ação pode ser concretizada mediante o direcionamento de verbas para os municípios. Além disso, tais ministérios devem elaborar campanhas contra o desamparo. Somente assim, a realidade vivida pelos filhos de Carolina não será semelhante a de muitos brasileiros.

Esforço é essencial, mas não é só com isso que chegamos onde queremos. Força, galera!
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.

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Por Gi69
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#77757
Oi, galera! Tudo bem? Peço desculpas se estiver devendo correções a algum de vocês, estou correndo contra o tempo e as notificações estão uma bagunça. Quando alguém puder e quiser pontuar meu texto, agradeço.

Informação talvez irrelevante, o último período não coube no papel, então, se quiserem, façam de conta que não está aí.

@lmaia04 @anasilva1 @geoca @SLEMOS @Anne24 @EuDavila @Loloy @anacar12340 @yukine @Anamaria22

Se precisarem, me enviem uma mensagem privada.

Quem não foi citado, mas quiser contribuir, fique à vontade.

Esforço é essencial, mas não é só com isso que chegamos onde queremos. Força, galera!
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Por Gi69
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#77759
Considerem esta redação

No diário "Quarto de Despejo", de Carolina Maria de Jesus, ela alega ter de deixar os filhos à própria sorte enquanto cata papel. Não diferente da realidade apresentada no relato, muitos brasileiros deixam pessoas incapazes de cuidarem de si mesmas sós, seja pela necessidade de labutar, seja pela falta de empatia.

Mormente, vale lembrar que, muitas vezes, índividuos que precisam de supervisão são deixados em casa devido à necessidade do responsável deles de trabalhar. Nesse ínterim, o índice de Gini - que mede a desigualdade socioeconômica existente nos países -, em 2019, apontou o Brasil como uma das nações com mais disparidades entre os cidadãos. Sendo assim, é válido afirmar que as famílias de baixa renda não possuem condições financeiras para pagar um cuidador para seus parentes inábeis, enquanto laboram. Com efeito, eles os deixam sozinhos, como fez Carolina. Em suma, fica nítida a urgência de soluções, para que idosos, crianças e doentes não sofram com o abandono.

Ademais, a falta de empatia agrava o revés. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, as pessoas devem agir de modo que a universalização de suas ações sejam benéficas à coletividade. No entanto, no Brasil, isso não ocorre, pois alguns indivíduos agem de má fé, desamparando pessoas sob seus cuidados, sem motivo aparente. Uma evidência desse cenário é o caso do menino Miguel, que estava sob tutela da patroa de sua mãe, a qual foi passear com os cachorros da mulher. No entanto, o menino foi deixado só e caiu do prédio, onde estava. Logo, mudar a mentalidade deturpada dos civis é fundamental para solucionar o revés.

Destarte, a fim de combater o abandono de vulneráveis, urge que o Ministério da Cidadania e o Ministério da Educação - este responsável pelas políticas voltadas à educação e aquele pela educação e suas demandas - devem criar, respectivamente, creches e instituições que cuidem - sem custos para população - de pessoas idosas e/ou doentes. Essa ação pode ser concretizada mediante o direcionamento de verbas para os municípios. Além disso, tais ministérios devem elaborar campanhas contra o desamparo.

Esforço é essencial, mas não é só com isso que chegamos onde queremos. Força, galera!
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Por SLEMOS
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#77817
Gi69 escreveu:Considerem esta redação

No diário "Quarto de Despejo", de Carolina Maria de Jesus, ela alega ter de deixar os filhos à própria sorte enquanto cata papel. Não diferente da realidade apresentada no relato, muitos brasileiros deixam pessoas incapazes de cuidarem de si [*]mesmas] sós, seja pela necessidade de labutar, seja pela falta de empatia.
[*]Retiraria esse *mesmas*


Mormente, vale lembrar que, muitas vezes, [*]índividuos[*] [/u] / indivíduos/ que precisam de supervisão são deixados em casa devido à necessidade do responsável deles de trabalhar. Nesse ínterim, o índice de Gini - que mede a desigualdade socioeconômica existente nos países -, em 2019, apontou o Brasil como uma das nações com mais disparidades entre os cidadãos. Sendo assim, é válido afirmar que as famílias de baixa renda não possuem condições financeiras para pagar um cuidador para seus parentes inábeis, enquanto laboram. Com efeito, eles os deixam sozinhos, como fez Carolina. Em suma, fica nítida a urgência de soluções, para que idosos, crianças e doentes não sofram com o abandono.

** Fez uma boa retomada a tese e citou o índice de Gini**
Achei uma boa argumentação.

Ademais, a falta de empatia agrava o revés. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, as pessoas devem agir de modo que a universalização de suas ações sejam benéficas à coletividade. No entanto, no Brasil, isso não ocorre, pois alguns indivíduos agem de má fé, desamparando pessoas sob seus cuidados, sem motivo aparente. Uma evidência desse cenário é o caso do menino Miguel, que estava sob tutela da patroa de sua mãe, a qual foi passear com os cachorros da mulher. No entanto, o menino foi deixado só e caiu do prédio, onde estava. Logo, mudar a mentalidade deturpada dos civis é fundamental para solucionar o revés.

**Aliou um dado de um jornal ao que foi proposto pelo Kant**

Destarte, a fim de combater o abandono de vulneráveis, urge que o Ministério da Cidadania e o Ministério da Educação - este responsável pelas políticas voltadas à educação e aquele pela educação e suas demandas - devem criar, respectivamente, creches e instituições que cuidem - sem custos para população - de pessoas idosas e/ou doentes. Essa ação pode ser concretizada mediante o direcionamento de verbas para os municípios. Além disso, tais ministérios devem elaborar campanhas contra o desamparo.


**Na conclusão senti falta da finalidade das ações, em que elas iriam ajudar a resolver o problema !**

@Gi69, Oiee, Bom dia!

Uma observação geral em alguns momentos fiquei um pouco confusa ao ler o texto, em determinados pontos. Tive que reler, mas é um bom texto com uma boa argumentação.

Bons estudos, continue praticando.
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Por Gi69
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#77824
@SLEMOS, Muito obrigada! A finalidade está no 2° texto que postei aqui nos comentários, esqueci de escrever aqui.
Strong hug!

Esforço é essencial, mas não é só com isso que chegamos onde queremos. Força, galera!
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