A constituição de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 5°, o direito a igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Quando se observa o papel do esporte no combate ao preconceito, nota - se a dificuldade em superar esses desafios que perante esse documento não tem se repercutido com enfase na prática. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.
    Sob tal viés, nota-se, de início que a inclusão social no esporte carece de mais atenção, já que na maioria das comunidades o esporte é uma das únicas portas de saída da miséria. Nesse sentido é perceptível que o papel do esporte no combate ao preconceito é importante e como exemplo podemos citar a judoca Rafaela Silva, que veio de uma comunidade e família pobre superando os desafios da sua vida através do esporte.
    Em paralelo a isso, podemos afirmar que o esporte também favorece a inclusão social de outras minorias como a classe LGBTQIA+, que cada ano vem tendo mais visibilidade dentro do esporte como podemos citar também o jogador de voleibol Douglas Souza. Apesar disso os casos de discriminação no esporte são cada vez mais crescentes tornando essa luta não só dos atletas, mas também da população em geral.
    Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver os obstáculos que o esporte tem no papel de combater o preconceito, o governo por sua vez, deve promover campanhas publicitárias por meio de propagandas de tv, juntamente com órgãos como CBF tendo como finalidade combater os preconceitos, possibilitando a superação dessas objeções.