Em sua celebre canção "O tempo não para", o cantor e compositor Cazuza faz, de certo modo uma comparação entre o futuro e o passado. Nesse contexto, vemos, que os desafios para a valorização do professor na contemporaneidade é um problema não só atual, mas acontece a muito tempo no Brasil. Visto que, a desvalorização dessa classe trabalhista de suma importância ara o desenvolvimento de u país, se dá, na sua formação deficitária, e nos baixos salários.

Segundo o educador brasileiro Paulo Freire," Se a educação sozinha transforma uma sociedade, sem ela tampouco uma sociedade muda". No entanto, fica claro que, para transformar a sociedade, os educadores brasileiros necessitam de uma formação adequada, com o propósito de adquirirem todos os conhecimentos necessários para serem transmitidos aos alunos. Embora, a educação seja o meio mais eficaz para a formação de futuros cidadãos de bem, é importante destacar a falta de medidas governamentais para o auxílio dos educadores.

Convém ressaltar, sobretudo, o escândalo que é, em pleno século 21 em um país tão grande como o Brasil, o quão mal remunerada é a classe trabalhista dos professores. A filósofa francesa Simone Beauvoir afirmava, que o mais escandaloso dos escândalos e que nos habituamos a eles. Uma vez que, sendo grave o problema salarial enfrentado pelos professores, enquanto medidas interventivas não forem colocadas em prática esse revés nunca será solucionado.

Portanto, são essenciais medidas operantes para a melhor valorização do professor no Brasil. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação(MEC) junto com o Ministério da Economia(ME), promoverem uma melhor formação do professor nas universidades, e elaborarem um projeto de reajuste salarial, que deverá ser entregue a Câmara dos Deputados. Tal reajuste deverá ser um adicional de pelo menos 25% do atual salário do professor, com a finalidade de terem uma formação adequada e um remuneração justa. Espera-se, com essas ações, que a valorização do professor no Brasil seja mais democrática.