sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres.
No entanto, percebe-se que, no Brasil, a população que vive nas ruas compõem um grupo
altamente desfavorecido no tocante à igualdade. Nesse contexto, uma sociedade
desestruturada bem como a omissão estatal atuam como empecilhos para a resolução da
problemática.
Em primeiro plano, é fato que a população brasileira sofre com a desigualdade social.
Isso acontece porque, infelizmente, há uma má distribuição de renda nas diferentes regiões do
país, resultando, assim, na concentração de capital na mão de poucas pessoas. No filme
“Utopia”, do francês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, caracterizada pela
ausência de conflitos. Entretanto, tal cenário está longe da realidade do Brasil moderno, uma
vez que os problemas são consequências de uma vida em comunidade, decorrentes de uma
sociedade conturbada. Logo, é inadmissível que essa realidade continue prejudicando aqueles
menos favorecidos.
Ademais, a falta de compromisso do Estado em criar medidas eficazes para a inclusão
dessas pessoas é outro ponto que fomenta o reflexo dessa desigualdade. Segundo o filósofo
John Rawls, em sua obra “Teoria da Justiça”, um governo ético é aquele que disponibiliza
recursos financeiros para todos os setores da sociedade, promovendo uma vida digna para
todos os cidadãos. Analisando tal assertiva, nota-se que o Brasil não é um exemplo da ética
do pensador inglês, uma vez que negligencia os moradores de rua quando não investe nos
setores públicos voltados para o acolhimento desses indivíduos. Assim, faz-se necessário a
criação de um órgão voltado exclusivamente para o atendimento dessa parte da população.
Portanto, evidencia-se a necessidade de medidas para modificar tal conjuntura. A fim
de garantir que as pessoas que vivem em situação de rua tenham seus direitos cumpridos, é
fundamental que o Ministério da Cidadania promova assistência para esse público, por meio
de atividades de inclusão e de auxílios sociais que permitam a possibilidade da obtenção de
uma sociedade mais justa e igualitária. Dessa forma, será possível visualizar uma sociedade
cada vez mais próxima descrita em “Utopia”.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada