Segundo Steve Jobs, co-fundador e presidente da Apple (a maior empresa tecnológica mundial), "a tecnologia move o mundo". Conquanto, tal afirmativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet, inviabilizando os direitos do usufruidor. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, podemos concluir que o algoritmo influencia nossas máquinas a seguir uma espécie de "padrão", estudando todos os passos do usuário na rede para filtrar as informações que, supostamente, são (ou não) relevantes para o cliente. De acordo com Albert Einstein, cientista alemão, "se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade". Tal fala se mostra condizente com a realidade atual, quando se diz respeito à manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet, o que, infelizmente, é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a ambição das atuais empresas em atingir o público, como impulsionadora da manipulação pelo controle de dados. Diante de tal exposto, apenas 45,3% das crianças e adolescenes não têm acesso à internet, conforme diz o IBGE, o que torna a manipulação do usuario mais decorrente no país. Em suma, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de medidas para resolver essa inercial problemática, para isso, é imprescindível que as empresas apreciadoras do algoritmo desenvolvam um novo meio de explanação de conteúdo, por intermédio de grandes projetos tecnológicos, com o propósito de cessar a filtragem de informações e conteúdos. Assim, nossa humanidade estará mais próxima de exceder nossa tecnologia, contrariando a afirmativa, até então realista, do cientista alemão Albert Einstein.