O filme "Jexi,um celular sem filtro" retrata a vida do personagem Phil que vive por meio da tela de seu celular, tal atitude faz com que o mesmo teja uma vida estagnada e antissocial até conhecer a Jexi, uma inteligência artificial que cria uma obsessão e torna a sua vida um caos. Assim também é a realidade de muitos brasileiros, pois os smartphones são o contato da realidade, mas deve-se destacar que além dos benefícios de comunicação que proporcionam, se tornam perigosos quando usados de forma excessiva.
Analisando, a problemática é maior ainda, já que na sociedade as crianças crescem utilizando dispositivos móveis como brinquedos, isso acarreta futuramente em jovens depressivos, com problemas de comunicação presencial, desenvolvimento psicológico, entre outros.
Conforme a pesquisa feita pela a Universidade Harvard com 20 mil brasileiros, 41,5% são viciados em seus telefones. A maioria dessas pessoas não recebem ajuda e orientação para viver de maneira melhor e as consequências se agravam, infelizmente a sorte que Phil teve em conhecer a Jexi e perceber que existia um mundo além do seu celular nem todos do 41,5% vão ter.
Como uma tentativa de amenizar tais problemas que o vício do smartphone ocasiona, é preciso que o Ministério da Educação promova palestras educativas nos âmbitos escolares a fim de conscientizar a juventude e os demais envolvidos sobre a importância da limitação ao manusear os aparelhos móveis. Atuando na parte publicitária que atinge uma rede de indivíduos, o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária(CONAR), deve incluir nas propagandas de televisão a conscientização do uso dos celulares não só nos trânsitos, mas também no dia a dia. Dessa maneira, é possível diminuir os efeitos da geração smartphone.