Em primeiro lugar, vale destacar a impunidade como fator que contribui para a continuidade dessa conjuntura. Criada em 2006, a lei Maria da Penha busca coibir atos de violência doméstica contra a mulher, estabelecendo condenações mais rígidas, entre elas a prisão do suspeito. Porém, tais medidas se mostram ineficientes, dada a grande reincidência de casos frequentemente noticiados em telejornais. Por conseguinte, as vítimas são desencorajadas a relatar os crimes, em razão do medo de retaliação por parte do agressor, ou por depender dele para sustentar-se. Assim, as agressões podem se intensificar e, eventualmente, culminar na morte da pessoa vitimada.
Ademais, o patriarcalismo na sociedade brasileira dificulta a remediação do problema. Pitágoras de Samos, matemático e filósofo grego, uma vez afirmou: “Eduquem as crianças e não será necessário punir os adultos”. Nesse sentido, observa-se que os jovens, quando expostos a tais situações, podem assimilar esse comportamento na vida adulta. Logo, não basta apenas endurecer o Código Penal: é preciso, desde a infância, desconstruir a ideia de superioridade de um sexo sobre os outros. Do contrário, os casos de violência continuarão a aumentar, independentemente da severidade das penalidades.
Em suma, é mister a ação da população e do Estado para amenizar os impactos dessa questão. Para tal, compete às famílias proporcionar uma convivência saudável dentro dos seus lares, por meio da promoção do diálogo e harmonia entre pais e filhos, a fim de evitar que as crianças adotem uma conduta agressiva no futuro. Além disso, cabe ao Estado elaborar leis mais rígidas contra a violência doméstica, tal como a prisão imediata do suspeito em casos de agressão física. Dessa maneira, será possível pôr fim à rudimentar concepção de inferioridade feminina, um conceito defasado que não tem lugar no mundo contemporâneo.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada