Sob essa ótica, convém ressaltas que os aparelhos midiáticos são a principal fonte informacional contemporanea, centrando muito poder nas mãos dos poucos que detém sua posse. Com isso, de acordo com o sociólogo francês Jean Baudrillard, a mídia - especialmente a televisiva -, cria, com base em seus interresses particulares uma hiper-realidade em que suas crenças e valores são disseminados como dogmas inquestionáveis, levando a massa social a tomar atitudes, muitas vezes, prejudiciais a própria sociedade civil, tal como ocorreu em 2018, com a eleição de Jair Bolsonaro, candidato à presidência que louvava abertamente torturadores da Ditadura Militar verde e amarela e foi eleito com base no compartilhamento de notícias falsas no medio digital a seu favor.
Outrossim, a cultura da história ou ponto de vista único vinculada pela imprensa torna-se o revés de um efetivo Estado democrático de direito. Seguindo-se essa lógica, segundo a escritora nigeriana Chimmamanda Adchye, contar apenas uma versão ou lado de um evento pode levar ao erro ou engano, sendo que os efeitos dessa percepção errônea e simpliesta do mundo pode ser irreparáveis. Nessa linha de raciocínio, quando a mídia, seja ela digital, impressa ou televisiva, transmite apenas notícias que são compatíveis com seus interesses e ideologias, ela uma leva de informações e eventos fundamentais para a garantia do direito de acesso à infomação à comunidade, sendo esse entrave um grave impecilho para uma efetiva existência de um estado democrático de direito em solo nacional. Desse modo, urge-se uma intervenção nesse panorama.
Portanto, a importância da imparcialidade midiática faz-se inegável diante dos fatos supracitados. Sob esse viés. é de responsabilidade do Ministério da Educação, através de aulas expositivas de sociolodia e filosofia, além do fornecimento de materiais didáticos gratuitos, formar jovens mais críticos e conscientes, ensinando-os sobre como reconhecer e denunciar notícias falsas ou de caráter manipulório, a fim de reduzir o poder concentrado nas mão do seleto grupo de donos desses canais de comunicação e instigá-los a serem o mais imparciais possível. Ademais, fica a cargo do Ministerio da Cidadania produzir propagandas institucionais para o público em geral, alertando sobre os perigos de informações munnidas de sensacionalismo e inverdades elitistas enquanto informa sobre como comatê-las. Será apenas assim que a nação brasileira, enfim, estará çivre dos guilhões do Grande Irmão, premonizado por Orwell.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada