No Brasil, um terço dos estudantes afirmam sofrer bullying. Não é incomum encontrar "brincadeiras" no meio escolar em que alunos humilham colegas, mas ser comum não torna essa agressão aceitável e para combatê-la nas escolas brasileiras medidas devem ser tomadas.
Para Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise , a violência é um instinto natural que todo ser humano carrega dentro de si, porém pode ser externada, ou não, com base no meio influenciador em que a pessoa se desenvolve. Sendo assim, crianças e adolescentes com pais e modelos adultos agressivos ou negligentes tendem a praticar bullying com seus colegas de escola como forma de conquistar atenção ou marcar seu espaço.
O bullying inclui violência física, verbal e psicológica, como agressões, insultos, ameaças, comentários ofensivos e apelidos depreciativos. Além de consequências imediatas, o que pode incluir até mesmo o suicídio como retrata a personagem Hannah Baker da série adolescente "13 Reasons Why", essa violência pode acarretar em traumas que afetarão a vítima por toda a vida.
Portanto, é necessário discutir a questão e o papel da escola e dos responsáveis nessa luta. Em primeiro lugar, o poder público deve fiscalizar as instituições. A mídia deve denunciar os casos e falar a respeito a fim de conscientizar a população e, por fim, as escolas devem realizar palestras e reuniões com os pais, mostrando o seu papel nessa prevenção. Assim será possível que no Brasil os estudantes possam escapar desse pesadelo escolar.