Primeiramente, é necessário dizer que a educação brasileira está banalizada. A última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), em 2018, mostrou que o Brasil atingiu baixa proficiência em matérias fundamentais como leitura, matemática e ciências. E um dos fatores para o mau desempenho é a desigualdade socioeconômica entre os alunos. Os dados do Pisa, indicaram que os alunos mais ricos obtiveram melhor desempenho em relação aos mais pobres. Isso ocorre pois os alunos com maior renda possuem mais apoio familiar e estrutura econômica em relação aos de menor renda. De acordo com isso – em tempos de pandemia, é possível projetar os danos que o vírus Covid-19 causou à frágil educação brasileira.
Em 2020, o vírus Covid-19 atingiu proporções globais. Dentre as medidas de combate a propagação desse novo vírus, a adoção do lockdown – termo que representa a obrigatoriedade do fechamento de serviços predefinidos como não essências, coagiu empresas e instituições ao encerramento de suas atividades. Por sua vez, as escolas, inclusas na lista, tiveram de se adaptar ao modelo EAD – ensino a distância, no qual, devido a falta de estrutura eletrônica, não alcançaram bons resultados. Uma pesquisa realizada pela TIC Educação, revelou que em 2019, apenas 14% das escolas públicas e 64% das escolas privadas tinham condições apropriadas para o EAD. Não obstante, os resultados também mostraram que 39% dos alunos da rede pública não têm computador ou tablet em casa. Desse modo, nota-se o tamanho do abismo que é a desigualdade de acesso a informação e aprendizagem no Brasil, agravada durante a pandemia.
Para concluir, é importante que boas políticas públicas sejam desenvolvidas. Um projeto nacional que paute o melhor gerenciamento de verba para estruturar a rede pública de ensino – garantindo acesso à tecnologia de ponta, seria um começo expressivo. Assim como a criação de espaços de incentivo a aprendizagem e auto desenvolvimento – estimulando a vontade de aprender, o conhecimento da vocação desejada e a sabedoria em lidar com situações de estresse e ansiedade, comumente vividas em tempos de pandemia. Não obstante, o preparo dos professores para lidar com as novas tecnologias de ensino requer, também, práticas pedagógicas inovadoras – portanto, deve haver, desde a formação, disciplinas que melhor encaminhem os educadores a enfrentarem um mundo propenso a novas epidemias e sob constante mudança.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada