O “Diário de Anne Frank” relata às horas dedicadas ao estudo que fazia pelo rádio, apesar do terrível cenário da 2ª Guerra Mundial que estava sofrendo, ela conseguia estudar através de uma comunicação à distância. No atual cenário do Brasil, os brasileiros tiveram que recorrer ao ensino á distância (EAD), por causa do Covid-19. Desse modo, cabe analisar os desafios desse “novo” modo de aprender.
Bem como a Anne Frank usava o rádio para estudar, hoje, utilizamos a internet a qual ultrapassa muitas barreiras e introduz uma infinidade de conhecimentos. No entanto, segundo o IBGE, 46 milhões de brasileiros não tem acesso à internet. Desse total, 45% explicam que a falta de acesso acontece porque o serviço é muito caro.
Além disso, outro problema é a falta de capacitação dos professores para ensinar nesse recente método de aprender, um levantamento realizado pelo Instituto Península identificou que cerca de 83% dos professores ainda se sentem nada ou pouco preparados para o ensino a distância.
Em suma, é importante que estimulem a perpetuação do ensino a distancia de forma democrática. Sendo assim, o Governo Federal deve dar uma preparação aos professores, para que eles consigam ensinar de uma melhor forma no EAD. Também deve fazer uma parceria público privada com redes de distribuição de internet e baratear o preço dela bem como tem que isentar o custo da internet nas regiões mais precárias do Brasil.