De acordo com o pensador Jean-Jacques, “é a sociedade que corrompe os seres humanos”. Para ele, o homem é bom de natureza, mas é a situação social que modifica o seu caráter. Entretanto, esse fundamento não faz sentido, pelo fato de já nascermos com o sentimento de posse e conquista excessiva.
Desde os primeiros séculos, o ser humano tem uma briga incessante por poder e superioridade. Temos exemplos como: posse de terra, domínio sobre os outros, reinado absolutista, e vários outros sentidos de poder. Ainda pequenos, as crianças ouvem falas do tipo: “não empreste teu lápis”, “mostre que você é melhor que seu colega”, “se te agredirem, revide”. É assim, crescemos com a ideia de que se não estivermos no topo, ou em evidência de autoridade, iremos ser represados.
Temos a ideia de que, o mais “forte” ganha e não há problemas tomar o que é de outrem a força, ou na base de violência. Para o pensador Thomas Hobbes, “homem é o lobo do próprio homem”, sendo capaz de passar por cima dos outros para conquistar o que em sua ideia, pode ser seu. A inveja, ciúmes, egoísmo e a competição, torna o ser humano corrompido por natureza, com pensamentos maliciosos e estratégias para seu benefício próprio.
Com tudo isso, concluímos que, todos nós temos enraizado, o mal. É por esse motivo que vemos tantas coisas ruins acontecendo através de pessoas ao nosso redor. Porém, algumas delas não se deixam levar por esse sentimento, e o nosso papel é mostrar que, nem tudo pode funcionar conforme o nosso querer e malícia. É necessário entender que, para vivermos em harmonia em uma sociedade, precisamos fazer brotar o bem em nossos corações.