O período de adolescência é uma fase de planejamento para à vida, nessa época fazemos decisões que terão consequências no futuro. Porém essa fase de planejamento pode ser mudada de uma forma inusitada, com uma gravidez precoce, que em sua grande maioria ocorre de uma forma indesejada. Esse problema tem que ser tratado com responsabilidade pelos nossos governantes.
Analisando de início, é importante ressaltar a falha do estado em instruir a população sobre os malefícios da gravidez precoce, como os casos de abandono escolar, incapacitação profissional no futuro e a busca de clínicas clandestinas para o aborto, que podem em casos levar a óbito a gestante. A ausência de educação sexual nas escolas faz com que esses casos aumente, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela disse "A educação é a arma mais poderosa que você pode mudar o mundo", ressaltando a importância da educação, para superar os problemas da nossa sociedade.
Os casos de gravidez precoce, são mais frequentes para pessoas com vulnerabilidade, trazendo problemas socioemocionais, má aceitação da criança e situação de marginalidade no ponto de vista da sociedade. Segundo o IBGE 14,7% dos partos no Brasil era de mães adolescentes, no ano de 2019. Diante à essa situação, fica evidente a falta de medidas governamentais para reverter essa situação.
Portanto, é claro a necessidade de combater essas dificuldades. Para isso é necessário que o ministério da saúde e educação façam campanhas de conscientização, distribuam preservativos e inclua educação sexual nas escolas. Não para erotizar as crianças, mas com o propósito de diminuir casos de gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.