Conforme os anos passam, o direito de estudar se torna cada vez mais indispensável para a comunidade brasileira. Mas vem sendo algo dispensável ao analisar as taxas de evasão escolar por causa da má gestão governamental, além da desigualdade social e racial, visto que são os jovens que mais sofrem com tal empecilho.

Os desafios socioeconômicos afetam o aprendizado resultando a evasão escolar, lembrando as dificuldades que alguns jovens têm que passar para realizar tal ato, como a pobreza e situação nefasta, escolas sem boas infra estruturas, falta de acompanhamento contínuo, as dificuldades de aprendizagem, desigualdade racial, a discriminação pela orientação social, gravidez e maternidade precoce, a falta de acessibilidade ambiental para pessoas com deficiências e acabando por falhar em sua principal missão, que tende ser a de ensinar.

De acordo com uma matéria do Instituto Unibanco sobre evasão escolar, os jovens pretos e pardos representam 59,8% do corpo social fora da esfera escola, equivalendo a 34,7% do sexo masculino. O Pesquisador em Diversidade Sexual, Toni Reis, disse que por termos uma cultura heteronormativa, quem não se encaixa nos padrões acabam sofrendo as consequências, estima que 82% de pessoas trans e travestis abandoaram os estudos ainda na Educação Básica.

Levando em consideração esses aspectos, fica evidente que a autoridade administrativa deve mapear os pontos fracos, reavaliar o critério e proposta pedagógica, começar a investir em tecnologia, prover abordagens socioeconômicas para assim, eliminar preconceitos e aumentar a acessibilidade ambiental.