A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 3°, o direito à redução de desigualdade social, como inerente a todo cidadão. Conquanto tal lei não se tem feito com ênfase na prática, quando se vê que novos modelos de educação em um país com grande índice de desigualdade, dificultando, desse modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Na quarentena, isolamento social causado pela pandemia do vírus covid-19 com início em fevereiro de 2020, com isso as instituições públicas e privadas de ensino tiveram que adaptar-se a um novo modelo de educação, o ensino à distância. Muitos estudantes deixaram de estudar pela falta de internet, dispositivos móveis ou para trabalhar. Por esse motivo, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve seu índice de participação menor do que os anos anteriores.
"O mais escandaloso dos escândalos é nos habituarmos a eles". A afirmação atribuída a filósofa francesa Simone de Beauvor, pode ser facilmente aplicada a tentativa de integrar novos modelos em uma sociedade desigual, já que a mais escandalosa do que a ocorrência dessa problemática é o fato da população se habituar a essa realidade. Novos modelos de educação no Brasil só aumentará a desigualdade social, já existente, como visto nos últimos tempos.
Depende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o governo, por intermédio dos estados e municípios para melhorar a qualidade de ensino - investindo na educação - a fim de diminuir a desigualdade social. Assim, o corpo civil terá baixo índice de desigualdade social e não será negativo os novos modelos de educação no Brasil.