Ele aumentou o acesso dos brasileiros à saúde de uma forma impensável há 30 anos”, disse Ana Maria Malik, coordenadora do GVsaúde, programa de gestão em saúde da Fundação Getulio Vargas.Segundo a professora, um dos problemas enfrentados pelo sistema único hoje é o acesso a tratamentos demédia complexidade — aqueles que, em geral, envolvem a atuação de especialistas.
“O brasileiro, assim como pacientes de outros países, gosta de ser atendido no pronto-socorro, porque assim lhe foi ensinado”, afirmou Ana Maria.As longas listas de espera para consultas com especialistas poderiam ser melhor organizadas, segundo Marco Akerman, professor titular do departamento de política, gestão e saúde da faculdade de saúde pública da USP.
“No Brasil, continuamos tratando a fila por ordem de chegada, e dessa forma não atendemos os mais vulneráveis primeiro”, disse Akerman.Para ele, um dos fatores que contribui para o gargalo é a falta de médicos com esse tipo de qualificação, já que os profissionais dão preferência para atender em consultórios privados.
Familiarizar os alunos com o funcionamento do SUS é uma das iniciativas adotadas no curso de graduação em medicina da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
“Os nossos alunos frequentam postos de saúde e unidades de atenção básica desde o início do curso, como forma de estimular o interesse pela carreira na área de medicina de família”, afirmou Sidney Klajner, presidente da entidade.Experiência no Reino UnidoNo Reino Unido, há uma forte regulação que determina em quais cidades e regiões os médicos devem ser alocados para evitar a falta de mão de obra e a longa espera, segundo Thomas Hone, pesquisador no Imperial College of London.
O especialista fez a ressalva de que, ao contrário do Brasil, o país não precisa vencer distâncias tão grandes no atendimento à população.Um problema enfrentado pelo sistema de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês), segundo ele, é a dificuldade de compartilhamento de informações entre os médicos generalistas que realizam o atendimento inicial e os especialistas.
O pesquisador exaltou a experiência bem-sucedida do Brasil no campoda saúde. “O Brasil é referência para qualquer país que queira aprender sobre atenção primária”, disse.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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