É importante observar-se a forte influência europeia da formação da cultura brasileira, proveniente das ideais disseminadas durante o período colonial. Entre os séculos XVI e XIX a cultura brasileira eram ditados pelas regras do classicismo artístico, que considerava arte apenas obras realistas, sem intuito de conter críticas socais, reflexões ou expressões de cultura e realidade, expostas em ambiente próprios, e consideradas esteticamente belas e anatomicamente corretas. Essa desvalorização era durante o período colonial uma forma de reafirmação de superioridade e controle por parte da metrópole, que criminalizava essas expressões artríticas e culturais que não condiziam com o que era pregado pela rígida escola de arte clássica europeia, e oprimiam fortemente formas de expressão artísticas derivadas de culturas indígenas, africanas ou vindas das classes baixas, hábito que frequentemente se vê ocorrendo também nos dias de hoje.
Também é necessário pontuar-se as consequências da disseminação desse tipo de pensamento, que são principalmente a deslegitimação da arte urbana como forma de expressão, e a opressão direta da população que a executa com a utilização de termos como “vândalos” e “criminosos”. Por mais que após a Semana de Arte Moderna de 1922 o conceito de arte no Brasil tenha começado a mudar, o preconceito intrínseco no pensamento da sociedade ainda é um grande empecilho para a valorização de parte tão essencial e importante da cultura Nacional que é a arte urbana. Por isso, infelizmente a opressão e a falta de reconhecimento das manifestações artísticas das classes baixas ainda é comum, já que segundo o físico Albert Einstein “é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”.
Dessa forma, é visível a necessidade da tomada de medidas pela Secretaria da Cultura, como a promoção do incentivo a valorização da arte urbana, através da inserção do contato com ela no dia a dia, com a disponibilização de espaços públicos próprios para a manifestação livre de artistas locais através de grafites e etc. Para que a população tenha mais contato com essa forma de expressão artística e perceba que faz parte do cotidiano e da cultura do país, e dessa forma aprendendo a e legitimá-la como forma de arte, e assim superando os obstáculos que atualmente dificultam a valorização da arte urbana no país.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada