A declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada em 1948 pela ONU - assegura a todos os indivíduos o direito a educação cultural e ao bem está social . Conquanto, tal prerrogativa não têm se reverberado com ênfase na prática quando se observa a democratização do acesso à cultura. Nesse sentido, observa-se um delicado problema que tem como causas a insuficiência legislativa e a desigualdade na produção cultural.
Dessa forma, em primeira análise, a ausência de medidas governamentais é um desafio presente na problemática. Djmaila Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Porém, há uma insuficiência instaurada na questão do acesso cultural, visto que pouco se investe na sociedade e na escola, gerando o desconhecimento das origens culturais a maioria dos brasileiros. Logo, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defende a pensadora
Ademais, a desigualdade na produção cultural é um entrave no que tange o problema. Segundo o filósofo Zygmunt Bauman:" nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar encontrar as respostas para os problemas que as afligem". Tal constatação é nítida na democratização do acesso à cultura, visto que em média o brasileiro não teve acesso a livros e bibliotecas, acesso a Internet boa, a museus e a exposição de arte. Assim, inverte a lógica e colocar os valores humanos em primeiro lugar é urgente
Portanto, é indispensável intervir sobre a questão. Para isso, o Poder Público deve investir no acesso à cultura, por meio da destinação de verbas, a fim de reverter a supremacia de interesses. Tal ação pode ainda ser divulgada na mídia para que a população tome conhecimento. Dessa maneira o Brasil poderá ter mais conhecimento sobre a cultura