O filósofo René Descartes dizia que "ler um bom livro é como conversar com as melhores mentes do passado". A leitura, como se sabe, tem um alto poder de transformação. Entretanto, o costume de ler ainda não é algo frequente à todas as pessoas. Dentre tantos motivos, tem-se que, na era da internet, desde pequenas, as crianças não são estimuladas a ler. Ainda tem-se que, o acesso aos livros, seja ele físico ou não, é impossibilitado para a parte mais carente da população.
Em primeiro plano, é relevante ressaltar o modo que a leitura é visto como algo tedioso. Embora , segundo o Instituto Pró-livro, em 2020, 52% dos brasileiros tinham a leitura como hábito, esse número diminuiu, comparado com os anos anteriores. Inegavelmente, um dos motivos é a não estimulação da leitura às crianças e adolescentes, em alguns casos, até não alfabetizadas, quando não incentivadas a ler, consequentemente afetará suas vidas, tornando-se uma geração sem criatividade, com péssima comunicação e alienada pela massificação das redes.
Em segundo plano, tem-se a inacessibilidade de livros às populações mais carentes, pois para estes, é inviável adquirir algum livro, devido ao seu alto preço, e quando feito, muitas dessas pessoas não tem a compreensão de que a leitura é um meio de entretenimento agradável, algumas até não tem a compreensão do que está escrito, impossibilitando assim, a ampliação da criatividade e imaginação que a leitura traz, como também a melhora na capacidade de concentração e aumento da inteligência emocional.
Portanto, cabe ao Ministério da Cultura e ao Ministério da Educação, elaborar projetos de incentivo à leitura, por meio de seminários, palestras, ou até mudanças no ensino básico, para que haja melhor compreensão das palavras de qualquer que seja o livro. Cabe ainda ao Estado, redigir política para a diminuição ou até extinção de taxações de livros, para que haja o barateamento do mesmo, afim de democratizar o acesso à livros de qualidade.