Uma série de fatores influenciam a existência da fome no Brasil. Assim, é necessário o encontro de soluções para sanar esse problema. As adversidades que melhor contribuem com essa problemática são a má distribuição agrícola nacional e a escassez de políticas públicas que priorizem os oprimidos e vulneráveis.
O Brasil tem um enorme potencial agrícola. Sabendo disso, e seguindo a lógica da Constituição de 1988 que diz que a alimentação é direito social do brasileiro, as exportações do agronegócio estão maiores que as importações. Assim, esse direito social não tem sido realidade para, aproximadamente, segundo o IBGE de 2018, 36,7% da população do país.
Em 2014, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU, mapa gráfico dos países com maior percentual de fome. Entretanto, segundo dados de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Pensar), são 19 milhões de pessoas em situação de fome no Brasil, sendo 9 milhões a mais que em 2018 (10,3 milhões). Além disso, houve redução de políticas públicas de proteção social em razão ao combate à fome.
Concluo, seguindo a afirmação da Escola Marxista que diz que o problema da fome não é decorrente da falta de alimentos, mas de sua má distribuição. Portanto, faz-se necessária a ação dos órgãos nacionais, como o Conselho Nacional de Segurança Alimentar ( CONSEA) e o poder executivo. Por meio da criação de leis e debates, fundar programas públicos combatentes à fome e aumentar impostos da exportação, diminuiria o percentual da população em estado grave de fome.