No filme "O mínimo para viver" é retratado a vida de várias pessoas com distúrbios alimentares, internados em uma casa para acompanhamento. Com essa abordagem, revela a importância da convivência em grupo e a atitude pessoal para conseguir seguir de forma saudável. Fora da ficção, o endeusamento ao corpo perfeito acarreta na constante sensação de exclusão e as diversas formas de comparação à perfeição exposta nas redes sociais.
Em primeiro lugar, sob a ótica social, á negligência aos corpos reais. Nesse sentido, a cantora Beyonce traz na letra e clipe de sua música "Pretty Hearts", um concurso de beleza a qual revela as dificuldades e pressões exercidas sobre seus corpos para serem aceitas. Desse modo, as mulheres desde sua infância são ensinadas a padronizar a sua imagem e comportamento conforme a sociedade exige e aquelas que não escolhem tal caminho são excluídas e rotuladas.
O filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, descreve em seu livro "O Desespero Humano" como o medo da morte e da vida eterna. De acordo com esse filósofo, nos tempos modernos, a população afunda-se à crise existencialista comparando-se às fotos encontradas em mídias digitais que exibem conquistas precoces e fórmulas do sucesso. Nesse sentido, caso o padrão pré estabelecido não seja atingido, eventualmente poderá obter diversas doenças.
Portanto, a exclusão e a formas de comparação representam uma ameaça concreta não apenas aos indivíduos diretamente envolvidos como a todos os cidadãos que, indiretamente, também figuram como vítimas. De modo a solucionar esse empasse, é necessária a mobilização do Ministério da Saúde que deve preceder, por intermédio do Ministério da Educação, através das mídias digitais com propagandas de incentivo e palestras educacionais para crianças e adultos. De forma a alcançar uma sociedade mais estabilizada e consciente futuramente de que o corpo perfeito é o corpo saudável.

@AnaBelatriz pode corrigir por favor?