De acordo com a Constituição Federal, a saúde é um direito de todo cidadão. No entanto, infelizmente, na realidade brasileira o benéfico prometido pela norma constitucional está distante de se alcançar, tendo em vista que a obesidade infantil é um problema de saúde e consequência do sedentarismo que elas lidam tem essa problemática recorrente. Nesse contexto, é necessário que medidas sejam tomadas para amenizar essa questão, a qual é motivado pela falta de programas de incentivo ao esporte, mas também nas escolas públicas onde não há inclusão de alunos na prática de exercício físico.

Em uma primeira análise, é notório que o Poder Público não cumpre o seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos. Embora a elaboração da Constituição Federal seja baseada no sonho de bem-estar social para todos os indivíduos, incluindo as crianças, isso não acontece de forma efetiva, uma vez que não o mínimo de esforço para que esse entrave seja solucionado. Nesse sentido a ausência de incentivos ao esporte configura não só um desinteresse das autoridades sobre o assunto e, portanto, dever ser modificada em todo o território nacional.

Outrossim, é imperativo destacar a falta de empatia como um dos fatores que validam a persistência da problemática. Nessa lógica, Zymunt Bauman expressa que, em tempos de modernidade líquida, as relações se formam com rapidez e inconstância e, consequentemente, o descanso com próximo se torna ordinário. De fato o pensamento do sociólogo reflete em como temos a omissão de alunos na prática de atividades físicas nas escolas públicas onde as aulas de educação física não ensina nada sobre como o aluno pode ter uma vida alimentar mais saudável, quando o foco e só ter meninos jogando futebol na quadra e não os alunos como um todo praticando diferentes atividades físicas. Logo, é inaceitável que a volatilidade impacte os indivíduos de modo a desorganizar as esferas da vida social como o olhar sobre o próximo.

Destarte, não há dúvidas de que é preciso que seja tomada uma atitude para mudar a questão do sedentarismo infantil no Brasil. Para isso as unidades governamentais e também os responsáveis devem estimular atividades ao ar livre com suas motivações, e as autoridades promover eventos nas instituições públicas de ensino com o intuito das crianças começassem a criar o hábito da prática de execícios no resto da vida.