O mito da caverna de Platão descreve a situação de pessoas que recusa ao observar a verdade em virtude do medo de sair da zona de conforto. Fora da alusão a realidade brasileira caracteriza-se com a mesma problemática no que diz respeito ao estigma associados as doenças mentais no Brasil. Nesse sentido, percebe-se contornos específicos que emergem  devido a negligência governamental e a má influência midiática.

Dessa forma, em primeiro analise, a negligência por parte do estado é um desafio presente no problema.
Para Bauman, sociólogo polonês, os valores da sociedade estão sendo colonizados pela lógica de mercado. Tal constatação é nítida no estigma associados à saúde mental, visto que, o governo não investe em campanhas públicas de conscientização para que esse preconceito seja inexistente. Assim, inverter a lógica e colocar os valores humanos em primeiro lugar é urgente.

Em paralelo a influência da mídia é um entrave no que tange ao problema. Djamila Ribeiro, filósofa brasileira, explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Porém, há um silenciamento na questão do estigma, uma vez que, apesar das mídias sociais cumprirem um papel importante sobre a temática, não oferece um conteúdo confiável, podendo assim, gerar a desinformação e alienação. Assim urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela como defende a pensadora.

Portanto, é indispensável intervir sobre o problema. Para isso o poder público deve investir na saúde pública por meio da distinção de verbas a fim de reverter a supremacia de interesses mercadológicos que impera. Tal ação pode, ainda, ser divulgada na mídia de massa para que a população tome conhecimento. Paralelamente é preciso intervir sobre o preconceito as pessoas com problemas mentais.