Primeiramente, é interessante salientar o quanto o preconceito está consolidado nos costumes atuais, isso porque foi cultivado por tantos anos que se implantou na política e na economia do país. O racismo estrutural serve de base para que muitas pessoas e instituições, inconscientemente, encarem as diferenças de oportunidade entre brancos e negros como normal. Segundo o censo de Educação Superior de 2019 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cerca de 56,1% da população brasileira era composta por negros, entretanto apenas 7,12% dos estudantes do ensino superior se declararam pretos ou pardos.
Além disso, cabe ressaltar que a maioria dos brasileiros não se vê como racistas, e alegam não prejudicar ou promover pessoas baseados na raça. Com a publicação de Casa-grande e senzala em 1933, Gilberto Freyre foi o expoente da Democracia Racial, afirmando que o Brasil seria uma sociedade onde, em vez da discriminação e da segregação, haveria miscigenação. Esse conceito envolve uma visão errônea de convívio harmonioso entre as raças, visto que absorve e manter os negros em uma posição subordinada.
Com o objetivo de pôr fim à segregação vigente no país é dever do Ministério da Educação garantir a execução da política das cotas raciais e manter espaços para debates, para haver ascensão dessas minorias e revisão das práticas nas instituições. Ademais, o Supremo Tribunal Federal deve garantir a execução da lei 7.716/89. Essa legislação define como crime inafiançável contra qualquer ato de discriminação ou preconceito, e vêm sendo negligenciada pelo Poder Judiciário. Dess0e modo, também cabe ao Ministério da Propaganda mudar a abordagem dos meios de comunicação, promovendo a igualdade e a diversidade ao público. Segundo Nelson Mandela “Ninguém nasce odiando outra pessoa por sua cor da pele, sua origem ou sua religião. As pessoas podem aprender a odiar e, se podem aprender a odiar, pode-se ensiná-las a aprender a amar. O amor chega mais naturalmente ao coração humano que o contrário. ”
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada