///
A priori, faz-se relevante pontuar que o ato de evitar debater acerca da morte corrobora a problemática. Consoante o filósofo Heidegger, ainda que seja necessário refletir e falar sobre a morte, os homens evitam fazer isso. Seguindo essa linha de pensamento , é válido afirmar que, se as pessoas ignoram a morte elas não pensam na possibilidade de doar seus órgãos, e se pensam, não dizem aos familiares que deseja doá-los ao falecer, já que a morte não é um assunto agradável. Com efeito, um indivíduo que poderia ser doador, ao falecer não terá seus órgãos doados, pois não avisou seus familiares — os quais pertencem a decisão de doar órgãos. Logo, fica nítida a necessidade de incentivar o diálogo sobre o óbito e a cessão de órgãos.
///
A posteriori, a falta de informações no que concerne à doação de órgãos é um impulsionador do imbróglio. Esse fato se dá, haja vista que, a oferta de órgãos acontece, na maioria das vezes, quando alguém morre devido a uma parada encefálica — caso em que não há estímulos cerebrais, mas os outros órgãos continuam funcionando por determinado período de tempo. Contudo, os familiares do recém-falecido, na esperança de que ele volte à vida negam a concessão dos órgãos do parente, uma vez que não sabem que a parada cerebral é letal. Assim, informar a população é essencial para que haja aumento de doações de órgãos.
///
Portanto, com o intuito de aumentar a doação de órgãos e salvar vidas, urge que o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação façam campanhas nas plataformas de streaming, por meio de propagandas em canais televisivos de grande audiência — Globo e SBT. Tais campanhas devem contar com neurologistas, os quais devem explicar como ocorre a morte encefálica, além de incentivar o diálogo familiar acerca da morte e da possiblidade de doação de órgãos. Somente assim, a realidade vivida nos hospitais da nação verde-amarela se distanciará de Seatle Grace.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada