Segundo a Constituição Federal de 1988, todos os cidadãos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto, contrariando tal garantia, observa -se que diversas atividades que agregam conhecimento ao indivíduo não estão disponíveis a todos os brasileiros, como é o caso do saneamento. Assim, seja pela burocracia, seja pela corrupção, o baixo acesso da população ao saneamento básico é uma problemática que precisa ser revertida.
A princípio, é importante entender que a questão da burocrática contribui para a precariedade do seu acesso ao saneamento no Brasil. Isso ocorre devido ao lento repasse de verbas. Prova disso foi a edição de 2018 do Diagnóstico de Serviços de Água e Esgoto do Sistema Nacional (SNIS), estima que menos de 60% da população brasileira não tem seu esgoto tratado.
Além disso, é notório que a corrupção agrava ainda mais a falta de acessibilidade ao saneamento básico. Segundo a tese de mais valia Karl Marx, os sistemas capitalistas são regidos por uma busca, a qualquer custo, pelo lucro. Nesse viés, esse tipo de comportamento é refletido ao cenário de inúmeras firmas públicas devido à ganância e a busca por mais lucro. Consequentemente a manutenção da marginalização social pela falta de água e esgoto.
Em suma, são necessárias medidas que atenuem a Democratização do acesso ao saneamento básico. Logo, com o intuito de amenizar essa problemática, é necessário que o Governo fiscaliza os processos de saneamento básico, por meio de contratação de funcionários, promovendo cursos capacitatórios, com o fito de reduzir a burocracia. Ademais, compete a Polícia Federal aumentar a fiscalização sobre a corrupção. Somente assim, será possível fazer valer o direito que está previsto na Constituição brasileira.