O preconceito e a segregação sempre estiveram presentes na nossa sociedade; o ódio, crises políticas , acarretam em um quadro que já parecia crítico. Através das diversas tentativas de fugas desesperadas, perca de inocentes em meio ao caos, podemos ver que o problema aparenta estar entre os que detém o poder e, muitas vezes, abusam do próprio e também no olhar daqueles que julgam os refugiados com indiferença, como no Brasil.
Muitas crises migratórias ocorreram na última década, casos massivos na Síria e Sudão do Sul onde imigrantes fugiam e fogem de guerras civis em seus respetivos países; um caso não muito diferente do vivido no continente sul-americano, onde venezuelanos buscam abrigo nos países vizinhos, tentando fugir da tremenda crise política e situação precária que vive o país, sofrendo com grande instabilidade política. Se pode citar Cuba, que há um bom tempo sofre com problemas de governo, o que leva estes imigrantes a buscar refúgio em nosso país.
Ao chegar em seus destinos, os imigrantes, quase em sua totalidade, sofrem grandemente atrás de moradia, empregos e com adaptação à nova realidade que vivem, muitas vezes não sendo bem recebidos por onde passam, precisando assim, quebrar várias barreiras em busca de uma vida melhor. A xenofobia e preconceito ficam evidentes no dia a dia de muitos, quando buscam empregos para manter suas famílias, como por exemplo: os médicos vindos de cuba, boa parte através do programa Mais Médicos, que auxilia no intercâmbio dos mesmos. Muitos Brasileiros não praticam a empatia necessária para com estas pessoas e também com suas histórias, por puro ódio e em muitas vezes, ignorância.
Faz-se necessário o investimento das autoridades competentes e dos órgãos governamentais em campanhas de conscientização da população nativa quanto aos refugiados, buscando expandir a área de conhecimento e também da ética e moral de seus habitantes, o investimento econômico e na geração de empregos, também seria de vital importância para todos.