- 28 Jul 2021, 22:16
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A declaração universal dos direitos humanos - promulgada em 1948 pela ONU - assegura a todos o direito à educação e ao bem-estar social. O " cidadão invisível" trata da desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira. De fato a crítica de Dimenstein é verificada na questão de educação aos surdos que não tem visibilidade perante a sociedade. Nesse sentido, observa -se um delicado problema, que tem como causa o silenciamento e a lógica capitalista. Dessa forma em primeira análise, a falta de debate é um desafio presente no infortúnio. " De acordo com os iluministas Diderot é D'Alembert , autores da "enciclopédia" , a democratização da educação e fundamental no combate à alienação dos cidadãos , garantindo aos mesmos sua efetiva liberdade". Pois não se debate nas escolas e nem nas mídias sociais a importância da inclusão dos surdos na educação , tanto que se passaram 245 anos para que a língua de libras fosse oficializada. Em paralelo, a priorização de interesses financeiros é um entrave no que tange ao problema. Para Bauman , os valores da sociedade estão sendo colonizados pela lógica de mercados tal constatação e nítida na educação dos surdos, visto que a falta de investimentos nas escolas para a tecnologia com a comunicação necessária para a educação dos surdos. Assim, inverte a lógica é colocar os valores humanos em primeiro lugar é urgente. Portanto, é indispensável intervir sobre a questão. Para isso, o poder público deve investir em informação sobre a inclusão de surdos na educação, por meio de destinação de verbas , afim de reverter a supremacia de interesses mercadológicos que impera, tal ação pode ainda ser divulgada na mídia de massa para que a população tome conhecimento . Paralelamente, é preciso intervir sobre o silenciamento presente no problema. Dessa maneira o Brasil poderá ter menos "cidadão de papel ", como defende Dimenstein.