Ter filhos para muitos é uma dádiva de Deus, e muitas pessoas sonham em um dia ter um filho. Conquanto, tal prerrogativa não se reverbera com ênfase quando se observa os impactos da gravidez na adolescência. Tal
problema pode ser ocorrência das condições socioeconômicas e da escassez de conhecimento por parte da educação.
Em primeira análise, nota-se que boa parte dos casos de gestação na juventude ocorre em áreas mais pobres. Segundo a "SciELO Brasil", revista brasileira de estudos de população, uma prevalência bruta de 27,3% (por cento) de gravidez até os 19 anos ocorre em jovens residentes em favelas. A gestação na adolescência reflete a pobreza, trazendo ainda mais problemas financeiros para as famílias, como também a criança não cresce com dignidade, não aproveita sua juventude e não tem uma educação adequada.
Ademais, é correto afirmar que a educação brasileira ensina a pouco ou quase nada sobre educação sexual nas escolas. De acordo com o pensamento durkheimiano, o ser é aquilo que a sociedade faz dele, nesse sentido o grupo social que aborda sexualidade como tabu, consequentemente, terá jovens vulneráveis no que diz respeito as consequências de uma gravidez precipitada. Por conseguinte, se o governo não investe em educação sexual, tão difícil será reduzir os números de gestação precoce.
Portanto, é dever do governo juntamente com o Ministério da Educação- órgão responsável pelo sistema educacional-,investir subsídios em educação sexual nas escolas, por meio de disciplinas extracurriculares e distribuição de contraseptivos nas escolas,a fim de reduzir os números de casos indesejados de gravidez na adolescência e trazer conhecimento sobre determinado assunto.