Embora a constituição federal de 1988 assegure o direito à educação para todos os cidadãos, percebe-se que, na conjuntura brasileira atual, não há cumprimento dessa garantia, principalmente no que tange a educação inclusiva. Nesse sentido, urge que medidas sejam tomadas para minimizar essa falha no princípio de isonomia, motivada não só pelo preconceito, mas também pela falta de profissionais.
Sob esse viés, pode-se apontar com um empecilho a consolidação de uma solução, a inclusão da educação. Conforme Pierre Bordieu, O que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, influencia na consolidação do problema.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a falta de profissionais. Sob essa lógica, o imperativo categórico, de Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. No entanto, no que tange a questão dos desafios da educação inclusiva no Brasil há uma lacuna no dever moral quanto ao exercício da denúncia.
Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o governo, em parceria com as escolas, promovam ensinos, materiais e profissionais qualificados por meio de melhorias nas escolas públicas e a oferta de trabalho. Nesse sentido, o intuito de tal medida é para ajudar as pessoas a adquirir conhecimento sem precisar passar por necessidades financeiras e ter que escolher um em detrimento do outro.