No artigo sexto da Constituição Federal de 1988 - documento mais importante do país - garante a todos os cidadãos o direito ao lazer na comunidade. Contudo, na atual sociedade brasileira, observa-se justamente ao contrário, quanto a questão da democratização do acesso ao cinema no Brasil, já que a negligência governamental e a posturas das empresas cinematográficas potencializam esse entrave.

Diante desse cenário, é imperioso destacar que essa problemática é fruto da omissão governamental. Sob essa ótica, alude-se ao pensamento do filósofo Jonh Rawls, que em sua obra "A teoria da Justiça", um governo ético é aquele que disponibiliza recursos financeiros para todos os setores, principalmente, aos bens culturais do país. Devido à falta de atuação das autoridades, o Ministério da Cultura investe pouco em projetos para aproximar a parcela mais pobre da sociedade aos cinemas. Dessa maneira, o governo atua como agente perpetuador do processo de exclusão da população mais pobre a esse tipo de entretenimento.

Ademais, é fundamental ressaltar as posturas das empresas do setor como impulsionador da democratização do acesso ao cinema no Brasil. Isso decorre, pelas empresas cinematográficas, que priorizam os ganhos financeiros, e cobram altos valores nos ingressos para o cinema. Além de se localizarem em regiões desenvolvidas, pois é onde o dinheiro circula. Dessa maneira, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

É urgente, portanto, os governos estaduais, construir novas salas de cinemas de baixo custo ou até mesmo gratuitos, para a população com renda financeira baixa, por meio de verbas governamentais, com intuito de incentivar os brasileiros ao mundo dos filmes.

@fernandaah corriga minha redação